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Economia

Com aumento de 6%, governo arrecadou R$ 311 milhões com IPVA

Resultado foi impactado principalmente no aumento da frota de veículos no estado.

Ricardo Campos Jr. | 02/02/2018 11:37
Cloves Silva, adjunto da Sefaz (Foto: Ricardo Campos Jr.)
Cloves Silva, adjunto da Sefaz (Foto: Ricardo Campos Jr.)

O governo arrecadou R$ 311 milhões com o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) até o dia 31 de janeiro, quando venceu o prazo fazer o pagamento à vista com desconto. A receita com o tributo cresceu 6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram recolhidos R$ 293 milhões.

De acordo com o secretário adjunto de Fazenda, Cloves Silva, o resultado foi impactado principalmente no aumento da frota de veículos no estado, que saltou de 961.368 em 2017 para 1.020.101 em 2018.“A arrecadação aumenta o crescimento de carros, então manteve, mais ou menos, o mesmo perfil”.

Optaram em pagar o IPVA de uma só vez 388.456 contribuintes, o que representa 38% do total, enquanto 172.242 preferiram dividi-lo.

Segundo Cloves, o estado pretende arrecadar R$ 700 milhões com o imposto ao longo do ano já levando em consideração a média de 14% de inadimplência contabilizada em exercícios anteriores. Com os dados divulgados é possível dizer que 45% dessa meta já foi batida.

Quem perdeu o prazo e quer regularizar a situação do veículo pode imprimir os boletos pela internet ou buscar auxílio junto às agências nas cidades do interior. Pelo atraso será cobrada multa. Se desejar efetuar o pagamento parcelado, a penalidade só incide na primeira prestação.

Cloves explica que não há uma destinação específica para o IPVA, que pode ser usado em diversas ações do governo. “As pessoas imaginam que tem que ser usado somente em manutenção de estradas e rodovias, mas não é. Pode ser usado em infraestrutura e políticas sociais, por exemplo”, diz o adjunto da Sefaz.

Esse tributo é a segunda maior fonte de arrecadação, perdendo apenas para o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). Metade dele vai para o tesouro estadual e o restante é dividido entre os municípios.

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