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Economia

Dólar à vista cai para R$ 5,85 após isenção de tarifas nos EUA

Bolsa de valores brasileira acompanhou o movimento e encerrou o dia com alta de 1,39%

Por Gustavo Bonotto | 14/04/2025 19:21
Dólar à vista cai para R$ 5,85 após isenção de tarifas nos EUA
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar à vista caiu 0,34% e foi cotado a R$ 5,85 nesta segunda-feira (14), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a isenção de tarifas para produtos eletrônicos, inclusive os fabricados na China. A medida reduziu a tensão no mercado internacional e impulsionou o desempenho financeiro global. A bolsa de valores brasileira acompanhou o movimento e encerrou o dia com alta de 1,39%, alcançando 129.454 pontos.

A desoneração de itens como smartphones e computadores reverteu parcialmente o tarifaço de 145% sobre produtos chineses, anunciado anteriormente pelo governo norte-americano. A flexibilização animou os mercados, com expectativa de que novas negociações evitem uma escalada na guerra comercial entre EUA e China.

Durante o dia, a cotação do dólar oscilou. A moeda chegou a cair para R$ 5,82 pela manhã, subiu para R$ 5,87 no início da tarde e voltou a recuar no fim do pregão. Mesmo com a queda desta segunda-feira, a moeda acumula alta de 2,54% em abril, mas apresenta queda de 5,32% no acumulado de 2025.

Na China, dados divulgados nesta segunda mostraram crescimento de 12,4% nas exportações em março, o maior avanço em cinco meses, superando a projeção de 4,4%. O resultado foi influenciado pelo envio antecipado de produtos antes da entrada em vigor das tarifas.

No Brasil, o comércio com os Estados Unidos registrou recorde no primeiro trimestre de 2025. Segundo a Câmara Americana de Comércio, a corrente de comércio entre os dois países somou US$ 20 bilhões, crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2024. O país importou mais dos americanos do que exportou no período.

As decisões de Trump beneficiaram países exportadores de commodities, como o Brasil, já que a economia chinesa, maior compradora global de produtos agrícolas e minerais, poderá desacelerar em ritmo menor com a isenção para eletrônicos.

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