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Economia

Exportações de celulose crescem 12%, mas industrializados caem 4%

Priscilla Peres | 11/05/2016 10:41
O setor de celulose foi o de maior destaque entre os industrializados. (Foto: Fibria)
O setor de celulose foi o de maior destaque entre os industrializados. (Foto: Fibria)

A exportação de produtos industrializados teve uma leve queda de 4,8% em abril deste ano comparado ao mesmo período de 2015, caindo de US$ 216,6 milhões para US$ 206,3 milhões. Por outro lado, o volume enviado a outros países cresceu 8,5% no mês passado.

No acumulado de janeiro a abril, a receita com as exportações de produtos industrializados acumula queda de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, diminuindo de US$ 938,9 milhões de janeiro a abril de 2015 para US$ 898,5 milhões nos primeiros quatro meses de 2016, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems.

“Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 51% de tudo o que foi exportado por Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano, na mesma comparação, a participação ficou em 54%”, explica o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

A celulose é o segundo produto mais exportado do Estado, perdendo apenas para a soja que não entre no grupo de industrializados. De janeiro a abril, as exportações do grupo “Papel e Celulose” somaram US$ 385,1 milhões, crescimento de 12,8% sobre igual intervalo de 2015, quando as vendas atingiram o equivalente US$ 341,3 milhões

No ano, a receita da celulose somou US$ 374,3 milhões, indicando crescimento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2015. Isso devido aumento de 21,7% no volume comercializado produto, tendo como principais compradores China, Itália, Holanda, Estados Unidos e Coreia do Sul.

O “Complexo Frigorífico” teve queda de 7,8% nas receitas. A redução observada se deu, principalmente, por conta da forte diminuição das compras em importantes mercados para as carnes de Mato Grosso do Sul, com destaque para Venezuela, Hong Kong, Rússia, China, Japão, Arábia Saudita e Egito, que somados apresentaram uma redução equivalente a US$ 49,2 milhões.

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