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Economia

Exportações de industrializados de MS alcançam recorde histórico em maio

Receita com exportação de produtos industriais em Mato Grosso do Sul cresce 5% em relação a 2022

Jhefferson Gamarra | 20/06/2023 13:05
Produto de origem animal preparado para embarque (Foto: Divulgação/Fiems)
Produto de origem animal preparado para embarque (Foto: Divulgação/Fiems)

A receita com a exportação de produtos industriais em Mato Grosso do Sul alcançou um marco histórico em maio, registrando o melhor resultado mensal desde o início da série histórica. De acordo com o Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), a receita atingiu US$ 517,1 milhões, representando um crescimento de 5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, quando o valor foi de US$ 490,7 milhões.

O desempenho também foi positivo no acumulado de 2023, com uma receita total de US$ 2,093 bilhões. Isso significa um aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2022, quando a receita ficou em US$ 1,942 bilhão. Esses resultados consolidam o ano de 2023, com o período de janeiro a maio, com a maior receita já registrada na exportação de produtos industriais em Mato Grosso do Sul.

Segundo o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende, a indústria tem desempenhado um papel significativo nas exportações do Estado, representando 45% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul no mês de maio e mantendo uma participação de 48% no acumulado do ano.

Entre os grupos industriais, destacaram-se três segmentos que contribuíram significativamente para as receitas de exportação. Os grupos "Celulose e papel", "Complexo frigorífico" e "Óleos vegetais e demais produtos de sua extração" responderam por 79% das exportações no período de janeiro a maio.

No grupo "Celulose e papel", as exportações de industrializados atingiram US$ 138 milhões em maio deste ano e US$ 633,5 milhões no acumulado de janeiro a maio. Os principais produtos exportados foram pastas químicas de madeira, com destaque para os compradores China, Estados Unidos, Itália, Holanda e Argentina.

Já no grupo "Complexo frigorífico", as exportações alcançaram US$ 123,7 milhões em maio e US$ 558 milhões no acumulado do ano. Os principais produtos comercializados foram carnes desossadas congeladas de bovino, pedaços e miudezas congelados de frango, carnes desossadas e refrigeradas de bovino e carne de suíno congelada. Os principais importadores foram China, Estados Unidos, Chile, Japão e Emirados Árabes.

Quanto ao grupo "Óleos vegetais e demais produtos de sua extração", a receita com exportações foi de US$ 131,3 milhões em maio e US$ 457 milhões no período de janeiro a maio. Os principais produtos exportados foram bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas e pellets da extração do óleo de soja, óleo de soja refinado, farelo de milho e óleo de milho bruto. Os principais países compradores foram Holanda, Polônia, Índia, Indonésia e Venezuela.

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