Inflação de Campo Grande é a segunda maior entre as capitais do País
Alta, de 0,33%, foi impulsionada por passagens aéreas e frutas
Impulsionada, sobretudo, pela alta dos preços das passagens aéreas e de frutas, a inflação de Campo Grande, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), avançou 0,33% em setembro. O resultado é o segundo maior do País. O IPCA foi divulgado nesta sexta-feira (06) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O índice inflacionário de Campo Grande em setembro foi o dobro da média nacional (0,16%). Na comparação com os demais meses deste ano, é a maior desde maio (0,42%).
Conforme o IBGE, os itens que mais encareceram em Campo Grande no mês passado foram passagem aérea (23,73%). Algumas frutas também apresentaram variações elevadas. Os destaques foram mamão (23,97%), maçã (10,53%) e banana (10,74%).
Alguns produtos seguraram avanço maior da inflação. As retrações mais expressivas também vêm também da alimentação e correspondem aos seguintes itens: repolho (-19,99%), alho (-17,99%), cebola (-12,05%) e cheiro verde (-6,42%).
As deflações não impediram que Campo Grande, em comparação com as demais capitais, terminasse setembro com alta significativa dos preços. O índice campo-grandense (0,33%) é o mesmo de Belém e é superado apenas pelo de Vitória (0,54%).
No ano, o IPCA acumulado em Campo Grande é de 1,13% e, em 12 meses, de 2,81%.
Nacional – O IPCA em todo o País fechou o mês de setembro com variação de 0,16%. Nos primeiros nove meses do ano, o índice acumula variação de 1,78%, bem abaixo dos 5,51% registrados em igual período de 2016. Esta é a menor taxa acumulada setembro desde 1998, quando registrou-se 1,42%.