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Economia

Para pagar cesta básica, trabalhador precisa “ralar” 125 horas

Mesmo em queda, preço da cesta básica corresponde a 61% de um salário mínimo em Campo Grande

Viviane Oliveira | 07/02/2023 11:47
Pelo terceiro mês consecutivo, a banana apresentou queda mais expressiva entre os 13 itens pesquisados (Foto: arquivo/Campo Grande News)
Pelo terceiro mês consecutivo, a banana apresentou queda mais expressiva entre os 13 itens pesquisados (Foto: arquivo/Campo Grande News)

Para comprar uma cesta básica, o trabalhador precisa ralar 125 horas e 34 minutos. Mesmo em queda, preço corresponde a 61% de um salário mínimo em Campo Grande, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira (7) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A variação mensal foi de -0,15%. Na capital sul-mato-grossense, o conjunto de 13 itens custou R$ 743,09.

Em janeiro deste ano, o produto que mais pesou no bolso foi a batata. O item subiu em quase todas as cidades onde a pesquisa foi feita. A oferta diminuiu por causa das chuvas. As altas mais expressivas foram registradas em Curitiba (24,03%), Campo Grande (21,36%), Belo Horizonte (20,63%) e Brasília (19,58%).

Por outro lado, pelo terceiro mês consecutivo, a banana (-6,55%) apresentou queda mais expressiva entre os 13 itens pesquisados. No primeiro mês do ano de 2023, a fruta foi comercializada ao preço de R$ 12,11 o quilo. Outros alimentos a apresentarem queda nos preços foram o tomate (-4,93%), o leite de caixinha (-3,77%), o óleo de soja (-2,11%), o açúcar cristal (-1,02%), o café em pó (-0,17%) e a carne bovina (-0,15%). O comprometimento do salário mínimo líquido na aquisição de uma cesta básica chegou a 61,70%.

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