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Economia

Prefeitura prevê orçamento de R$ 4 bilhões para 2019 na Capital

A receita prevista representa um crescimento de 8,33% nas finanças, comparado ao ano anterior

Leonardo Rocha | 02/10/2018 12:35
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) enviou projeto do orçamento para Câmara Municipal (Foto: Mayara Bueno)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) enviou projeto do orçamento para Câmara Municipal (Foto: Mayara Bueno)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) enviou o projeto do orçamento de 2019, que prevê uma receita de R$ 4.008.320.000,00 para Campo Grande. Isto representa um crescimento de 8,33% em relação ao ano anterior. A proposta ainda pede que se aumente a abertura de crédito suplementar de 5% para 15%, ampliando a margem para o setor financeiro do município.

O secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, disse que o projeto apresenta um “crescimento ponderado”, que segue a realidade da economia local e nacional. “O orçamento poderia ser mais generoso se a economia do Brasil estivesse melhor, mas o nosso municípios ainda está acima da média nacional”, explicou.

Pedrossian ainda ponderou que houve uma “recuperação da economia” em relação aos anos anteriores, o que segundo ele, mostra o bom trabalho da equipe financeira. “Também estamos pedindo aos vereadores para ampliar de 5% para 15% a abertura de crédito suplementar, ainda seria a metade que o Nelsinho (Trad) teve na sua gestão”.

O projeto seguiu o cenário econômico, político e social, já prevendo possíveis “oscilações” da economia brasileira e mundial. Também cita ações para “elevar as receitas” municipais, com estudos e investimentos para incrementar a arrecadação de impostos.

Projeto será avaliado pelos vereadores na Câmara Municipal (Foto: Divulgação - CMCG)
Projeto será avaliado pelos vereadores na Câmara Municipal (Foto: Divulgação - CMCG)

Finanças – A prefeitura estima que sua receita líquida tem apenas 15,58% comprometida com a chamada “dívida fundada”, que trata de pagamentos que precisam ser feitos a empréstimos, financiamento, em compromissos superiores a 12 meses. Já sobre a despesa com pessoal, os gastos vão chegar a 48,97% da receita, estando dentro do limite estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Federal).

As despesas previstas estão em R$ 3.408.950.000,00, para o ano, sendo que os investimentos estão na faixa dos R$ 522,4 milhões. Em relação a algumas fontes de receita a previsão do Fundo Municipal de Saúde é R$ 1.256.846.000,00. Já o IMPCG (Instituto Municipal da Previdência de Campo Grande) está com R$ 396.957.000,00.

Para a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) está previsto a quantia de R$ 604.704.000,00. Já a Secretaria de Planejamento e Finanças terá à disposição R$ 173,7 milhões. A pasta de educação ficará com R$ 834,2 milhões. Em relação ao repasse anual à Câmara Municipal, o valor será de R$ 81,2 milhões.

Projeto – A proposta do orçamento segue para as comissões da Câmara, para depois ser votada em plenário pelos vereadores. Eles podem apresentar emendas, para serem anexadas a peça orçamentária. A matéria precisa ser votada até o final do ano, de forma obrigatória pelo legislativo municipal.

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