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Economia

Taxistas atrasam e Infraero solicita aumento da frota para o Aeroporto

Mariana Rodrigues | 15/04/2015 18:10
Segundo o ofício da Infraero, encaminhado para a Agetran, o atraso está se tornando frequente no local. (Foto: Divulgação)
Segundo o ofício da Infraero, encaminhado para a Agetran, o atraso está se tornando frequente no local. (Foto: Divulgação)

A Infraero enviou um ofício para Agetran (Agência Municipal de Trânsito), solicitando um aumento na frota de táxis que atendem o Aeroporto Internacional de Campo Grande. Segundo o documento, os atrasos que têm se tornado rotineiros vem gerando filas e espera que chega a durar até uma hora.

A Infraero citou no documento que no dia 23 de março deste ano faltaram táxis para atender a demanda dos voos das companhias aéreas no período de 8h13 e 9h20, o que ocasionou em uma extensa fila de passageiros à espera de táxi.

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS), informou sobre a necessidade de abertura de processo licitatório para 400 novos alvarás de táxi. "Já encaminhamos o pedido ao Prefeito Municipal para que avalie a atual situação e abra um processo licitatório priorizando os auxiliares que pagam o valor diário de R$ 180,00 reais além das despesas com manutenção e combustível”, comentou a vereadora.

A Prefeitura de Campo Grande disse que não há discussão quanto à questão de novos alvarás com a Infraero, e que recentemente, a Agetran e Superintendência da Infraero se reuniram para tratar da melhoria da fiscalização no espaço de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional, e que isso já foi feito pela Agetran.

Quanto ao processo licitatório, a Prefeitura informou que por enquanto, não há encaminhamento concretizado desse assunto.

Para melhorar o fluxo de veículos no local, um agente de trânsito está presente no Aeroporto para que, de acordo com a Prefeitura, resulte na melhoria do fluxo de carros e táxis evitando fila dupla nesse espaço.

Para Bernardo Quartin Barrios, presidente do Sinditaxi (Sindicato dos Taxistas), o problema no Aeroporto vai além do aumento da frota de táxis e se encontra no embarque e desembarque de passageiros e na falta de espaço para se estacionar.

"A questão no Aeroporto é uma questão de logística. O fluxo de veículos deve ser controlado, fica difícil para o taxista chegar ao e disputar espaço com outros veículos. Estamos conversando com o Poder Público para tentar conseguir um corredor exclusivo para o taxista para melhorar o fluxo ali dentro", disse.

Sobre os atrasos, Bernardo falou que isso acontece em fatos esporádicos. " O que ocorre é que em alguns dias chegam até oito voos com pouco intervalo de tempo, mas isso é um fato isolado", comentou.

Capital - Flávio Panissa, presidente da Coopertaxi (Cooperativa de Táxi), disse não ser contra o aumento do número da frota para atender a Campo Grande, desde que haja um acompanhamento junto com o Sindicato.

"Não sou contra o aumento da frota, desde que se tenha um estudo técnico para que melhore a situação", afirma.

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