Valores de referência das bandeiras tarifárias têm redução de até 37%
A última vez em que as bandeiras tarifárias precisaram ser acionadas, foi em abril de 2022
Após consulta pública realizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), valores de referência das bandeiras tarifárias tiveram redução de até 37%. A medida foi aprovada, após o cenário hidrológico se mostrar favorável, além do aumento da oferta de energia renovável no país e as baixas no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional.
Com a decisão, a bandeira amarela passou de R$29,89/MWh para R$18,85/MWh. Enquanto a vermelha, patamar 1, teve redução de pouco mais de R$ 20 e passa a custar R$44,63/MWh. Já o patamar 2 da bandeira foi de R$97,95/MWh para R$78,77/MWh.
A última vez em que as bandeiras tarifárias precisaram ser acionadas, foi em abril de 2022. Desde então, as contas de energia seguem com a bandeira verde, quando não há nenhum custo adicional. A expectativa da Aneel é de que a bandeira predomine até o final de 2024.
Outras mudanças - Além dos valores, também houve alteração dos parâmetros de acionamento das Bandeiras Tarifárias. Antes da mudança, os encargos de serviço de sistema, que é pago na conta de luz, aumentava quando as usinas precisavam ser acionadas pontualmente.
Com a aprovação, passa a ser considerado os despachos fora da ordem de mérito econômico por decisão do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico). A mudança tem o objetivo de cobrir custos de geração de energia relacionados a eventos extremos.
Tarifas - Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN (Sistema Interligado Nacional) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
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