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Educação e Tecnologia

Governo descarta adiar Enem dos Concursos em meio a alerta de greve

Categoria adiou assembleia na tarde de hoje depois de envio de proposta por parte do Ministério de Gestão

Por Gustavo Bonotto | 14/08/2024 20:24
Estudante preenche cartão de respostas durante aplicação de prova. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Estudante preenche cartão de respostas durante aplicação de prova. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

O Ministério da Gestão da Inovação em Serviços Públicos descartou, no início da noite desta quarta-feira (14), um segundo adiamento do CPNU (Concurso Público Nacional Unificado), o "Enem dos Concursos". As provas serão aplicadas neste domingo (18). O aviso se deu diante do alerta de greve entre servidores públicos do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

De acordo com a nota enviada à imprensa, a aplicação do exame é de controle unicamente da pasta e da Fundação Cesgranrio, banca privada contratada no início do certame. No entanto, a pasta está no aguardo da área técnica para avaliar os possíveis impactos em caso de greve deflagrada pelos trabalhadores.

Mais cedo, assembleia convocada entre sindicato e servidores foi adiada após envio de proposta por parte do governo federal. Conforme nota enviada à reportagem, a diretoria do Sindesp (Sindicato dos Servidores Públicos Federais) segue negociando a reestruturação do plano de carreira da categoria. O Inep é responsável pelas principais avaliações de ensino superior, como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

"O governo ainda está longe da nossa proposta original, mas, diante da conjuntura e do jogo bruto do governo, que está irredutível com diversas categorias, a gente está avaliando se vale a pena continuar lutando ou se a categoria vai acatar o que foi proposta”, afirmou Daniel Pereira, coordenador sindical do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar).

Os servidores de ambos os órgãos pedem ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos a reestruturação de carreira e o reajuste salarial para que seja equiparado, ao menos, com o que é recebido por funcionários da educação superior federal.

A nova proposta enviada pela pasta prevê um ganho acumulado em quatro anos que variam de 8,2% a 23,5%, dependendo da formação e titulação de cada servidor.

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