Maioria dos leitores acredita que preço do gás de cozinha não deve reduzir
Petrobras anunciou redução na precificação que distribuidores pagam e valor pode reduzir ao consumidor final
Cerca de três a cada quatro leitores do Campo Grande News, que responderam enquete, acreditam que a redução feita pela Petrobras em relação ao GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) não deve fazer o preço do gás de cozinha cair.
O leitor Thiago Oliveira comenta que o anúncio do aumento pode aumentar o preço, mas que quando há redução, a precificação demora a se alterar. "Governo anuncia aumento, quem comercializa já repassa no ato ao consumidor, quando governo anuncia redução, a desculpa é que é estoque antigo."
Além dele, o leitor Samir El Ossais também é descrente que "essa diferença chegará ao consumidor final".
A estatal anunciou, na última sexta-feira, que haveria queda de 5,58% para as distribuidoras - desde sábado, o setor deixou de pagar R$4,48 no GLP e segue o reajuste de R$ 4,23 por kg.
Com isso, o preço equivalente ficou de R$ 54,94 pelo botijão de 13 kg, refletindo redução média de R$ 3,27 por 13 kg. Agora, a maior dúvida é se os vendedores irão obedecer a margem e baratear o montante cobrado pelo botijão de gás de acordo com a nova tabela.
Segundo o Procon-MS (Superintendência Para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul), em algumas empresas, os valores já começam a ser reajustados neste fim de semana, conforme renovação de estoque.
De antemão, o órgão afirmou à equipe de reportagem, que vai fiscalizar as empresas a partir de amanhã, segunda-feira (11).
As multas para quem não repassar a redução será de R$ 800 a R$ 15.000,00. Segundo informações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), desde o início do ano, o valor do GLP já acumulou alta de 10,9% ao ano. Isso porque subiu de R$ 102,4 em janeiro para R$ 113,63 na semana passada.