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Maioria não confia e volta às aulas presenciais na Capital é "incerta" para pais

81% dos leitores que responderam enquete não confiam no escalonamento dos ônibus

Guilherme Correia | 29/06/2021 08:35
Pais deixam filhos em escola municipal de Campo Grande; foto tirada antes da pandemia (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Pais deixam filhos em escola municipal de Campo Grande; foto tirada antes da pandemia (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Maioria dos leitores (81%) acredita que escalonar horários das escolas municipais de Campo Grande não será o bastante para reduzir a lotação no transporte público.

Na iminência de voltar as aulas municipais, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informa que as 202 escolas da Capital estão prontas para receber alunos que decidirem pelo ensino presencial a partir de 26 de julho.

Segundo a pasta, a ideia não é somente melhor a questão da mobilidade urbana, como também evitar "tumulto" nas entradas dos colégios.

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Apesar disso, pais se mostram preocupados e muitos afirmaram que não levarão filhos para as aulas presenciais. Nos comentários do Campo Grande News, uma mãe relata que não permitirá com que a filha, de 9 anos, vá para a escola. "Não tomou vacina, tem apenas 9 anos e talvez não vai saber ficar de máscara o tempo todo. Quando bebê, teve problemas de saúde nos pulmões", conta.

Além dela, a leitora Vanessa Rezende diz que seus filhos também não retornarão por enquanto. "Perdi pessoas queridas minhas e agora nesse frio só tem de a aumentar os números, e crianças não ficam de máscara. Sem chance voltar esse ano, é melhor deixar do jeito que está, com aulas remotas, sem contar que já estamos no meio do ano".

Mesmo assim, muitos leitores comentam que as escolas particulares têm tido melhor desempenho na questão sanitária mesmo com aulas presenciais. Ainda assim, a leitora Atiane Santos acredita que a estrutura oferecida pela rede pública seja pior se comparado ao ensino privado. "Não acho que a rede pública tenha nem 30% da estrutura e assistência que tem na rede de ensino particular".

Decisão - A maior parte da demanda escolar dos ônibus da Capital são de estudantes vinculados à rede estadual, que ainda não definiu data para retorno. Segundo a Semed, há muitos alunos de escola municipal quer sequer utilizam esse meio por conta da proximidade da casa com a unidade de ensino, que pode ser de até 2 quilômetros para garantir o benefício.

Serão contempladas unidades que tenham ensino fundamental e infantil - no geral, vão liberar alunos às 10h no horário matutino e às 16h no vespertino, mas a entrada será dividida por séries.

Caso a unidade seja apenas de educação infantil, o horário de entrada do grupo que inclui os alunos com até cinco anos será feito às 7h e às 13h. Já o Ensino Fundamental I, antigo primário, com alunos do 1º ao 5º ano, ocorrerá às 7h15 e às 13h15.

O último grupo de alunos é referente aos do Ensino Fundamental II, com alunos 6º ao 9º ano. Os que estudam pela manhã devem entrar às 7h30, enquanto os da tarde entrarão às 13h30.

Outras medidas também estão previstas como forma de reduzir chance de infecção, tais como as salas poderão ter no máximo 50% da capacidade total e os alunos serão divididos em dois grupos, que revezarão indo à aula presencial uma semana sim, outra não, conforme a Semed.

Além do transporte coletivo, os profissionais das escolas também passaram por preparação para o momento. Diretores escolares receberam treinamentos para a elaboração do documento padrão de procedimentos, que visa atender às exigências de biossegurança das unidades escolares.

No período de 19 e 23 de julho, haverá a acolhida aos profissionais das unidades escolares e formação sobre os protocolos. Também caberá às unidades escolares a orientação aos pais e responsáveis sobre as medidas adotadas.

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