Na hora do aperto, qual conta você deixa para pagar por último?
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Na enquete deste domingo (26), o Campo Grande News quer saber qual a conta fixa que você deixa para pagar por último na hora do aperto financeiro: cartão de crédito, IPTU, ou serviços básicos como água e energia elétrica? Escolha uma das opções no final da matéria e deixe seu comentário nas nossas redes sociais.
Diante de um cenário de endividamento que só aumenta, o panorama em Mato Grosso do Sul está longe do ideal. Em abril 64% das pessoas aceitaram o rótulo de ‘endividadas’. A porcentagem é referente a última pesquisa do Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor). Só em Campo Grande foram consultadas 17.800 famílias.
Conforme o levantamento, o número de endividados com contas foi de 95.344 pessoas no Estado e 32.579 delas alegaram não ter condições de pagar a pendência. Quanto ao motivo da dívida, 70% delas foram atribuídas ao cartão de crédito. Além disso, 44,3% das pessoas entrevistadas disseram que o problema compromete até 50% da renda.
Campo Grande - Em abril, o cartão de crédito continuou sendo o principal motivo do endividamento em Campo Grande, mesmo com a queda de 1,2% no número de famílias endividadas. Atualmente, são 191,2 mil pessoas com débitos, sendo que 131,5 mil (68,8%) têm o parcelamento no crédito como principal motivo. Do total de endividados, 91.950 estão com contas em atraso e 36.192 alegaram não ter condições de pagar no mês da pesquisa.
Depois do cartão de crédito, estavam os carnês que acometeram 17,9% das famílias. Em seguida, está crédito pessoal (11,2%); financiamento de carro (9,8%); financiamento de casa (9,7%); crédito consignado (9%); cheque especial (0,8%); e cheque pré-datado (0,4%).
Nacional - O endividamento das famílias brasileiras aumentou pelo segundo mês seguido em abril. O número chegou a quase 79%. Ainda conforme o levantamento do Peic, a população de renda menor foi a principal responsável pelo aumento do endividamento geral. As famílias com renda até 3 salários mínimos tiveram avanço de 0,7 ponto percentual no endividamento, chegando a 80% do total.
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