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Para 41% dos leitores, vacinação de crianças contra covid deve ser obrigatória

Imunização do público infantil começou esta semana em Mato Grosso do Sul, após liberação da Anvisa

Ana Paula Chuva | 22/01/2022 10:18
Criança sendo imunizada em Campo Grande esta semana (Foto: Lucimar Couto)
Criança sendo imunizada em Campo Grande esta semana (Foto: Lucimar Couto)

A vacinação de crianças contra covid-19 tem dividido opiniões dos pais quanto a obrigatoriedade e isso fica claro com o resultado da enquete do Campo Grande News de sexta-feira (21), que mostra que 41% dos leitores são a favor e 59% contra a obrigação de imunizar o público infantil contra a doença que já matou 9,7 mil em Mato Grosso do Sul.

No Brasil, a vacinação obrigatória de crianças está prevista no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) desde 1990, quando o texto foi sancionado, com previsão de multas no caso de descumprimento. Contudo, não são todos os imunizantes com caráter compulsório definidos pelo Ministério da Saúde.

A imunização de crianças de 5 a 11 anos, contra a covid-19, começou no dia 14 de janeiro em Mato Grosso do Sul. O grupo está recebendo as doses da vacina pediátrica da Pfizer. Além disso, na quinta-feira (20), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a aplicação da vacina Coronavac no público infantil.

Norma Maria de Carvalho Takaoka, acredita que a vacinação deva ser obrigatória para todos os públicos. Opinião compartilhada por Marcia Ferraz "Deveria ser obrigatório para todos, salvo os que tiverem indicação médica contrária", comentou a leitora.

Para Rejane Ranquine, a imunização deve ser obrigatória porque muitas vezes falta bom senso dos responsáveis pela criança e os que se recusarem deveriam se responsabilizar para caso o filho seja contaminado pela doença.

"Se tivessem bom senso, conscientização não precisaria ser obrigatório! Os pais que não vacinarem seus filhos deveriam assinar um termo de responsabilidade, abrindo mão de UTIs e qualquer atendimento", comentou.

Já para Fernando Orue cabe ao Estado disponibilizar a vacina e aos pais a decisão de vacinar os filhos, por isso não deveria ser obrigatória a imunização do público infantil. E Maria Augusta acredita que nem para os adultos deve existir a obrigatoriedade.

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