Cezário descarta deixar a FFMS como propõe "Mutirão Pró Futebol"
O presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário de Oliveira, não admite a possibilidade de renunciar ao cargo, como propos o movimento “Mutirão Pró Futebol” com o pedido de convocação de nova eleição na entidade.
Foi o que disse esta tarde um assessor próximo do dirigente da FFMS, que pediu para não ser identificado. Segundo ele, Cezário está no Rio de Janeiro participando de um curso de gestão esportiva promovido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e só na volta a Campo Grande irá analisar a proposta do mutirão, que pede nova eleição sem o atual presidente como candidato.
“Posso adiantar que renúncia está fora de cogitação, mas vamos esperar o que o Cezário vai dizer quando voltar do Rio”, declarou o assessor. Em abril deste ano, Cezário tomou posse para o seu quinto mandato consecutivo como presidente da FFMS, que se estenderá até abril de 2019, for a o mandato “tampão” ao substituir Alfredo Zamlutti Júnior na década de 1980.
Em entrevista ao Campo Grande News, por telefone, Cezário disse que na Federação quem decide é o colegiado formado pelos clubes profissionais, amadores e as ligas. "O que o colegiado decide está decidido e só o colegiado pode me tirar da presidência”.
Nos bastidores, a conversa é de que os vices de Cezário já estariam conversando sobre quem o sucederia no caso de uma eventual renúncia por conta da pressão que vem recebendo para deixar o cargo.
A lista de vice-presidentes é extensa. Tem oito dirigentes: Iliê Martins Vidal, do Águia Negra, de Rio Brilhante; João Garcia Ferreira, do Aquidauanense; Carlos Alberto Assis, ex-presidente do Comercial de Campo Grande, e atualmente Secretário Estadual de Administração, Jamiro Rodrigues de Oliveira, do Misto de Três Lagoas; Ronaldo Botelho, do Naviraiense; Romeu Castro, do MS Saad, e Marco Antônio Tavares, vice e diretor de Competições. No atual quadro de vices tem uma vaga em aberto com a renúncia de Alceu Bueno.
