Comissão Eleitoral diz que ainda analisará documentos encaminhados por Cezário
Decisão sobre impugnação de presidente da Federação de Futebol deve ser divulgada até esta sexta-feira (3)
Faltando apenas três dias para as eleições da presidência da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), que acontece no sábado (4), a Comissão Eleitoral diz que ainda vai analisar a documentação encaminhada pelo atual presidente, Francisco Cezário, para decidir sobre o pedido de impugnação de sua nova candidatura.
A devolutiva foi publicada na noite desta quarta-feira (2), pela Presidente da Comissão Eleitoral, Flávia de Almeida de Oliveira Zanini. "O pedido de registro de Chapa, os documentos que o instruíram, a impugnação apresentada e a resposta serão analisados em conjunto pela Comissão Eleitoral, no prazo do Regulamento do Processo Eleitoral", disse o texto.
Tendo em vista que as eleições serão realizadas no próximo sábado, a decisão precisa ser tomada pelos integrantes, de hoje quinta-feira (2), até amanhã. O requerimento que pede a impugnação da cúpula liderada por Cezário na tentativa de um novo mandato, foi publicada na terça-feira (31) pelo advogado Paulo Telles, que pretende pleitear a vaga, após a Comissão analisar o Colégio Eleitoral.
De acordo com o documento, as entidades que fazem parte do Colégio Eleitoral precisam estar regularizadas e proporcionar transparência para votarem, o que não foi disponibilizado corretamente para o certame.
O requerimento apresentado por Telles, solicita uma auditoria para validar documentos apresentados por todos os integrantes. "Solicitamos a impugnação das entidades que compõem o colégio eleitoral, e que sejam reavaliados os documentos apresentados pelas entidades qualificadas no colégio eleitoral, sob pena responsabilização criminal por falsidade ideológica por incluir documentos falsos para se favorecer no pleito eleitoral da FFMS", afirmou.
O prazo final para as chapas concorrerem à presidência de mandato quadriênio de 2023 até 2027, encerrou na segunda-feira (30). No entanto, o advogado diz que se recusou a colocar o nome a disposição até que o Colégio Eleitoral seja requalificado.
"Optamos por impugnar o Colégio Eleitoral para aí sim, fazermos uma chapa. Nós temos um projeto para a Federação de Futebol, mas agora o nosso foco é revisar o Colégio Eleitoral que está sujo, a candidatura do presidente que está suja e não vai de acordo com a lei Pelé", defende.
Lei Pelé- Conforme o texto de nº 9.615, a presidência da FFMS, como órgão executivo, compõem-se do Presidente e dos 8 (oito) vice-presidentes, eleitos na Assembleia Geral de Natureza Eleitoral, com mandato de quatro anos, sendo permitida uma única recondução.
Contudo, Francisco Cesário está na presidência da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul há 24 anos, um dos motivos, pelo qual, o texto protocolado por Telles, pede a desaprovação da chapa para um novo mandato.
