Famílias lotam ginásio para acompanhar 109 atletas da ginástica rítmica
Com apoio da torcida, as atletas realizam apresentação no Ginásio Moreninho, na UFMS
O Ginásio Moreninho na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) é ponto de encontro para 109 ginastas que participam da Copa Inverno FGMS de ginástica rítmica na tarde deste sábado (13). Nas arquibancadas, famílias acompanham as atletas que até às 20h irão competir em diferentes categorias.
A competição estadual começou por volta das 14h30 após o desfile de abertura. Nesta etapa estão participando cinco entidades, sendo duas de Chapadão do Sul, uma de Rio Brilhante e as demais da Capital.
Entre as ginastas que estão representando Campo Grande está Bárbara Galvão, de 9 anos. Ela é da Assumagir (Associação Sul-Mato-Grossense de Ginástica Rítmica) e está participando pela categoria pré-infantil de 9 a 10 anos com outras 23 atletas.
A mãe Vanessa Galvão, de 43 anos, garantiu lugar na torcida na expectativa de ver a menina ter um bom desempenho. “É muito emocionante, ela está competindo desde 2022”, conta. Bárbara começou no esporte aos sete anos, mas desde os cinco já se “pendurava” e demonstrava desenvoltura para a ginástica rítmica.
“Colocamos na brincadeira e ela pegou gosto. Ano passado ela competiu e ficou em terceiro lugar no regional. Esse ano ela vai competir pelo conjunto e também no individual na categoria mãos livres e cordas”, relata a mãe. Em agosto, a ginasta participa da competição regional em Brasília integrando a equipe do Centro-Oeste. “Assistindo ela o coração fica apertado”, completa Vanessa.
Outra torcedora orgulhosa é Ana Carina Seron, de 43 anos, que veio de Chapadão do Sul, com a filha Luana Seron, de 10 anos. A pequena começou no segmento aos três anos e hoje é a segunda vez que participa de uma competição.
Depois de 4 horas de viagem, mãe e filha chegaram ao ginásio. A professora universitária diz que elas tiveram pouco tempo para organizar a viagem, mas que até agora a menina tem se saído bem na disputa. “Nós ficamos aqui sofrendo por eles, mas acho que ela teve um bom desempenho”, diz.
Para Peterson Ricardo da Mata, de 50 anos, a torcida é em dose dupla. O contador está acompanhando as filhas Valentina Araújo, de 9 anos, e Emanuelle Araújo, de 11 anos. As meninas treinam através do projeto social ADGIM (Associação Desportiva e Ginástica das Moreninhas) que tem apoio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer).
Ambas treinam há cinco anos e Emanuelle já é campeã nos Jogos Brasileiros Estaduais e em setembro vai para Recife representar Mato Grosso do Sul.
Peterson relata que colocou as meninas por incentivo da avó e elas não pararam mais. “Elas gostaram e desde então estão fazendo as aulas. Para nós ver elas competindo é muito emocionante. Tem dias que ficamos até roucos [na torcida]”, destaca.
Apesar dos gastos que a ginástica rítmica exige, Fernanda Batista, de 28 anos, não abre mão de ver a filha Maria Batista, de 8 anos, participar. A pequena compete pela Adgim e está inscrita pela categoria mirim de 7 a 8 anos. “A Maria começou na ginástica desde os dois anos, começou no balé e depois foi para ginástica. Em agosto vai para Brasília”, fala.
A diretora técnica da federação de ginástica rítmica de MS, Elane Nagano, explica que a competição desta tarde não é classificatória, pois os atletas que representam o Estado foram selecionados nos Jogos Escolares desde ano.
No final da Copa Inverno FGMS todas as 109 ginastas irão receber medalhas pelas seis categorias: Baby (04 a 06 anos), Mirim (07 a 08 anos), Pré Infantil (09 a 10 anos), Infantil (11 e 12 anos), Juvenil (13 a 15 anos) e Adulto (acima de 16 anos).
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