TJD intimará Estevão Petrallás a se defender contra denúncia
O presidente do TJD, Patrick Hernands afirmou que marcará o julgamento de Estevão para o dia 14 de junho
O TJD-MS (Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul) recebeu o documento do procurador-geral da Justiça Desportiva, Adilson Viegas de Freitas Junior. Ele aceitou a denúncia do Esporte Clube Comercial contra o presidente interino da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Estevão Petrallás.
O presidente do TJD, Patrick Hernands, explicou que o procedimento a partir de agora é dar 48 horas para a defesa de Estevão. Por conta dos dias úteis, o ex-presidente do Operário Futebol Clube tem até segunda-feira (10).
Patrick detalhou: "como são muitos documentos para o TJD analisar (processo cível, notícia de infração, denúncia da procuradoria e defesa do denunciado), e tem feriado na quinta-feira, vou marcar o julgamento na sexta-feira (14)".
Diante dos fatos apresentados, o Esporte Clube Comercial denunciou o presidente Interino Estevão Petrallas à Procuradoria-Geral Desportiva, alegando que ele não poderia ter sido indicado devido a irregularidades durante sua gestão na Liga de Futebol Profissional de Mato Grosso do Sul.
Estas incluem a falta de prestação de contas de um convênio com a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), resultando em uma cobrança de R$ 40.878,97 que foi judicialmente confirmada após o presidente não se manifestar. Atualmente o valor está em cerca de R$ 117 mil. A Procuradoria considera que essas alegações justificam um julgamento pelo Tribunal de Justiça Desportivo, pois Petrallas violou a Lei Geral do Esporte (Lei Federal 14.597/2023) e estatutárias da FFMS.
O procurador-geral Adilson Viegas reconheceu que Estevão estaria inelegível e impedido de exercer o cargo na FFMS. Na medida encaminhada ao TJD, ele pediu que Estevão fosse declarado inelegível e que o Tribunal indicasse outro presidente interino para CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Em nota de esclarecimento, Estevão ressalta que as denúncias do Comercial são falsas. "Jamais fui condenado por atos de improbidade ou gestão temerária, não existindo nenhum fato que desabone minha elegibilidade para assumir qualquer cargo público ou gestão de entidade desportiva. Esclareço ainda que junto nesta oportunidade, minhas certidões de ações cíveis e criminais, que demonstram inexistir qualquer condenação por atos de improbidade ou gestão temerária".
Ele complementa que não estava em mandato à frente da Liga de Futebol de Mato Grosso do Sul e não representava mais a instituição na época dos fatos.
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