Torcedores acham que faltam incentivo e visibilidade para a seleção feminina

A Seleção Brasileira deixou a Copa do Mundo Feminina após terminar o jogo decisivo empatadas com a Jamaica na manhã desta quarta-feira (2). Para o público que acompanhou as partidas e estava na expectativa de o time brasileiro levar a taça para casa pela primeira vez, faltaram incentivo e visibilidade para as jogadoras.

O perito em automóveis Alan Oliveira, 40 anos, acompanhou todos os jogos da seleção feminina, mas acredita que o público ainda é resistente quando se trata de mulheres jogando futebol. "O pessoal não pegou a onda ainda do futebol feminino. Este ano que está tendo uma cobertura maior e elas estão tendo patrocínio e apoio financeiro. Mas o jogo é transmitido de graça, as pessoas poderiam incentivar um pouco mais".

A advogada Kelly Hirata, 45 anos, relata que, diferente da copa masculina, desta vez não observou as pessoas vestindo a camisa da seleção, decorando as casas e estendendo bandeiras.

"Na copa masculina, a gente para, acho que por ser feminino as empresas não liberam. Vejo isso pela minha família. Tenho familiares que são donos de comércio e nos jogos masculinos tudo parou, e no feminino não. Deveriam dar mais valor”, declara.

O autônomo Luís Henrique farias Gomes, 25 anos, estava confiante de que a seleção feminina chegaria ao final da copa, pois considera que elas se prepararam bem para as partidas. "Com certeza estava torcendo para elas ganharem. Na maioria das vezes, sempre acompanho o futebol delas".

Despedida - Na manhã de hoje, o Brasil enfrentou a Jamaica e terminou o jogo em 0x0. Com o empate, o Brasil ficou com 4 pontos, em terceiro lugar. A França terminou a primeira fase com 7 pontos e a Jamaica, segunda colocada, com 5. Panamá não pontuou.

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