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Audiência da Omertà tem de bronca a pedido de "fidalguia"

Marta Ferreira | 02/03/2021 06:00
Na parte de cima, o promotor Douglas Oldegardo, e na debaixo o advogado Ércio Quaresma Firpe. (Foto: Reprodução de vídeo)
Na parte de cima, o promotor Douglas Oldegardo, e na debaixo o advogado Ércio Quaresma Firpe. (Foto: Reprodução de vídeo)

Clima quente – Em mais de 7 horas, a videoconferência para ouvir testemunhas de acusação no processo da execução do subtenente Ilson Martins de Figueiredo, nesta segunda-feira (1), teve momentos de tensão entre acusação e defesa e até com depoentes. Ao ponto de um dos advogados, Ércio Quaresma Firpe, ser levado a pedir desculpas ao promotor Douglas Oldegardo dos Santos.

O que disse – Quaresma representa Jamil Name Filho, um dos sete réus na ação criminal. Em dado momento, disse que as investigações que levaram à denúncia advêm de “ilações do Ministério Público para limpar a barra de 30 anos de anos de omissões”.

Opa, opa.. – A fala foi durante o depoimento do delegado Carlos Delano, integrante da força-tarefa da Operação Omertà, responsável pelas apurações. O promotor Douglas pediu a palavra, apontou que tratava os participantes da sessão de instrução e julgamento com “fidalguia” e esperava o mesmo deles.

Perdão – Quaresma, então, pediu desculpas caso tivesse sido “deselegante”. Mais tarde, o advogado disse palavras mais ásperas a outro delegado ouvido, João Paulo Sartori, mas nesse caso não chegou a haver pedido de escusas.

Erro comum – O profissional do Direito é de Minas Gerais. Em duas ocasiões na audiência, referiu-se a Mato Grosso ao fazer afirmações sobre o caso. Em uma delas, foi corrigido até falar corretamente Mato Grosso do Sul.

Broncas - Em uma sessão longa, de um caso rumoroso com esse, com tantos advogados, o juiz precisou interferir em várias situações. Aluizio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, chamou a atenção algumas vezes de defensores que insistiram em questões já sanadas Depoentes igualmente foram alertados para responder com "boa vontade".

Bem ou mal? - O estado de saúde do vice-governador de Mato Grosso do Sul, Murilo Zauith (DEM), é um mistério. Internado em São Paulo há 40 dias, vítima da covid-19, nem governo estadual, nem a família falam a respeito. Nos bastidores, as versões sobre o quadro em que se encontra o político são contraditórias.

Alta ou agravamento - Enquanto membros da família falam que o estado é grave, amigos dizem que ele deve ter alta da UTI nos próximos dias, para começar a reabilitação com fisioterapeuta. Essa informação de melhora já vinha circulando desde o mês passado.

Combinado – O ex-ministro da Saúde definiu com a legenda que a partir de agora se apresentará como o nome do partido para a disputa à presidência em 2022, caso haja de fato candidatura do Democratas. Nessa condição, ele iniciou série de conversas virtuais e, de cara, o convidado foi de peso, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A conversa com FHC teve também uma intermediária de relevância, a senadora  Mara Gabrili, do PSDB de São Paulo.

Agenda – Hoje, Mandetta tem outra transmissão ao vivo marcada. Será com o presidente do DEM, ACM Netto. O assunto será a chegada ao primeiro ano da pandemia de covid-19.

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