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Debate na TV vira cartada final de candidatos ao Governo

Edivaldo Bitencourt | 23/10/2014 06:00

Última cartada – O único debate do segundo turno será a cartada final dos candidatos a governador para conquistar os eleitores em Mato Grosso do Sul. Com a disputa embolada, segundo as pesquisas, cada ponto fará a diferença na abertura das urnas no domingo. O confronto acontece após a novela Império, na TV Morena.

EstratégiaDelcídio do Amaral, candidato a governador do PT, deverá centrar fogo nas comparações com Reinaldo Azambuja (PSDB). No horário eleitoral, ele recorreu aos recursos liberados por cada um.

Estratégia 2 – Com presidenciável Aécio Neves (PSDB) em alta, Reinaldo deve reforçar a dobradinha do 45 nas eleições no segundo turno. Além disso, o tucano aposta na alta aprovação que conseguiu após comandar Maracaju por dois mandatos.

Denúncias – A estratégia de usar denúncias contra o adversário vem sendo questionada por especialistas e pelo eleitor. Pesquisa Datafolha, sobre a sucessão presidencial, aponta que 71%dos brasileiros condenam os ataques durante os debates.

Estrelas – José Serra, ex-ministro da Saúde e senador eleito por São Paulo, veio ao Estado para reforçar a campanha de Reinaldo Azambuja. O tucano concedeu entrevista e fez carreata em Dourados, a segunda maior cidade do Estado.

Fundersul – O novo governador terá um orçamento generoso para investir na infraestrutura de rodovias em 2015. O Orçamento do Estado para 2015 prevê R$ 412 milhões para o Fundersul, contra R$ 266 milhões neste ano.

Dívida – O Estado de Mato Grosso do Sul vai gastar mais de R$ 1 bilhão com o pagamento da dívida pública no próximo ano. Reduzir esse pagamento, que compromete as receitas estaduais desde os anos 90, será a principal missão de Delcídio ou Reinaldo.

Social – O gasto de R$ 1 bilhão com a dívida é quatro vezes superior ao volume previsto para o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian no mesmo período. A instituição terá R$ 242 milhões. O valor também é cinco vezes superior aos gastos previstos com a UEMS (Universidade Estadual).

Reforma – O prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), começa a definir a mudança no primeiro escalão. Após Semy Ferraz (Secretaria de Obras) e coronel Jonys Cabreira Lopes (Guarda Municipal), Edil Albuquerque (PMDB) deve ser o próximo a pedir o chapéu.

Reforma 2 – A mudança no primeiro escalão já começa a mobilizar os vereadores. Eles são contra a nomeação de César Afonso, que é o braço direito de Olarte, para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Ele já foi titular da pasta na gestão do progressista.

(colaborou Kleber Clajus)

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