Em SP, Reinaldo se reúne com Alckmin
Agenda - Reinaldo Azambuja (PSDB) passa o resto da semana em São Paulo. Desde ontem ele e o secretário de Governo, Eduardo Riedel, negociam com o Banco Santander a administração da folha de pagamento do funcionalismo estadual, que envolve 460 milhões por mês.
Encontro - Na programação, o governador tem também reunião com seu colega paulista, Geraldo Alckmin. O assunto é a eleição 2018. Os dois são candidatos. Reinaldo à reeleição e Alckmin a presidente da República. Azambuja retorna a Mato Grosso do Sul no final de semana.
Assunto da hora - Em meio a uma agenda política nesta semana, o governador teve um momento de descontração. Comentou a preocupação que ronda o mundo esportivo, com a contusão do craque Neymar, que vai ter de fazer cirugia depois de se machucar no fim de semana passado.
Temor - Reinaldo é corintiano, mas deixou o "clubismo" de lado para comentar que é essa é uma preocupação séria do país, considerando que o ex-santista é hoje o principal nome da seleção brasileira, que se prepara para a Copa da Rússia.
Nova tentativa - Para justificar a representação do projeto que proíbe a pesca de dourado, apesar da questão ter sido rejeitada no ano passado, Belo Pereira disse que tinha perdido uma batalha e não a guerra.
Precisamos melhorar- Os deputados voltaram a reclamar dos vetos do governador, mas no final do debate disseram que as comissões e análises jurídicas devem ser mais zelosas, para evitar este desgaste.
Tudo certinho - O presidente da Assembléia, Junior Mochi, comemorou que com a formação das comissões, os projetos novos poderão ser analisados na Assembléia, sem acumular trabalho.
Defesa - Antes de ser tornada pública a demissão de Ricardo Segóvia da Polícia Federal, o superintendente em MS, nomeado por ele, defendeu o chefe, afirmando que o agora ex-diretor foi mal interpretado na entrevista que foi o estopim da saída tão breve, após três meses. Para Luciano Flores a intenção de Segóvia não era de interferir nas investigações envolvendo o presidende Michel Temer, "muitro menos de tentar que elas fossem arquivadas".
Momento - Para Flores, Segóvia se manifestou em meio ao processo de avaliação pela sociedade. "Mas eu não acredito que ele tivesse qualquer intenção de interferir nas investigações". O inquérito apura o suposto pagamento de propina na edição, por Temer, de um decreto relacionado ao setor de portos.
E agora? - A queda de Segóvia abre um novo ponto de interrogação na cúpula da PF no Estado. Um novo chefe desse ser nomeado e a dúvida é: Luciano Flores, que acabou de chegar, vai ser mantido, assim como as mudanças que ele fez?
(Com Mayara Bueno, Leonardo Rocha e Aline Santos)