Expulsão de professor pode custar apoio a Bernal
Cartas marcadas – A eleição do novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, cargo de comando do MPE (Ministério Público Estadual), já estaria definida antes mesmo de acontecer. A começar por serem apenas dois candidatos, os procuradores Paulo Cezar dos Passos e Gilberto Robalinho, à composição da listra tríplice que é enviada para escolha do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Passos largos – O preferido à sucessão no MPE seria Passos. Que já tem, inclusive, preferência declarada de Humberto Brittes. O atual PGJ o coloca como nome ideal, pois dará continuidade a seu trabalho no cargo. Falta, no entanto, combinar com as urnas. A eleição está marcada para o dia 1º de abril.
Menos um – O episódio em que o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), expulsou um professor durante reunião sobre reajuste salarial da categoria, na semana passada, pode render o fim da aliança com o PPS, um dos poucos partidos fieis a ele até agora. O assunto está na pauta do diretório regional para a próxima semana.
Sem faca no pescoço – Luiza Ribeiro, vereadora do PPS, é a única a declarar apoio a Bernal na Câmara. Até anteontem, o partido também tinha Aldo Donizete com cargo na Prefeitura. Ele se desligou para cuidar de seu projeto político, mas o PPS quer continuar preenchendo este espaço. O presidente regional, Ricardo Maia, diz que é cedo para falar em rompimento e manterá a luta em favor dos professores “sem colocar faca no pescoço de ninguém”.
Enquanto existir – “Só vou deixar o partido se ele deixar de existir”. A frase é do deputado estadual Cabo Almi, dita ao ser questionado sobre eventual saída do PT diante do cenário de crise e escândalos envolvendo a legenda, que já resultou na saída do prefeito de Corumbá, Paulo Duarte. “Tenho uma história de mais de 22 anos junto ao PT e nunca cogitei deixá-lo”, garante o parlamentar.
Benção – Não adiantou 50 capoeiristas irem até a Assembleia Legislativa, ontem, manifestar apoio a projeto que autoriza escolas estaduais a implantar a capoeira na grade curricular. O veto do Executivo à proposta foi mantido pelos parlamentares, com placar de 10 votos a 7, engavetando de vez a matéria.
Paranauê – Autor do projeto da capoeira, o deputado João Grandão (PT), disse que texto idêntico foi aprovado no Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, todos por meio da Assembleia Legislativa, contraindo a justificativa do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), que disse ser a implantação do projeto exclusiva do Executivo Estadual.
Provocação – O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) disse ontem que já esperava veto a projeto apresentado por ele sobre isenção de Fundersul para propriedades invadidas. E analisou em tom provocativo: “sei que o projeto é inconstitucional, o que fiz foi uma provocação, inclusive sugeri que o depósito do imposto fosse em juízo, pois quando atinge a arrecadação do Estado, então o poder público toma providências”.
4-4-2 – O presidente do Comercial, Ítalo Milhomem, distribuía ingressos na porta do Estádio Jacques da Luz, ontem à tarde, antes de seu time entrar em campo contra o Cuiabá em partida válida pela Copa Verde. Mesmo assim, 1.136 torcedores foram prestigiar o espetáculo, que terminou em empate sem gols. Detalhe: era para o jogo ser à noite, mas o sistema de iluminação da arena não funciona.
Destaque em campo – Aloisio, veterano e estrela do Comercial, foi destaque no jogo. O maqueiro levou um tombo e se machucou ao entrar em campo para socorrê-lo, ainda no primeiro tempo. O atacante deixou o campo em pé, mancando, e inclusive ajudando no socorro ao socorrista, que precisou de atendimento médico fora das quatro linhas.
(com a redação)