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Festa regada a whisky tem até "show" de prefeito

Por Gabriela Couto e Anahi Zurutuza | 11/11/2024 06:00
Prefeito de Paranaíba Maycol Queiroz, o Maycol Doido (PSDB), ao lado do aniversariante, deputado Gerson Claro (Foto: Reprodução das redes sociais)
Prefeito de Paranaíba Maycol Queiroz, o Maycol Doido (PSDB), ao lado do aniversariante, deputado Gerson Claro (Foto: Reprodução das redes sociais)

Festa de arromba - A comemoração dos 57 anos do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (PP), reuniu várias autoridades e foi regada a muito whisky. Participaram da festa, na última sexta-feira (8) à noite, no Grand'Mere Buffet, em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel (PSDB), a prefeita Adriane Lopes (PP) e colegas de parlamento como Paulo Duarte (PSB), Mara Caseiro (PSDB), Lucas de Limas (sem partido), Lídio Lopes (sem partido), Rinaldo Modesto (Podemos), Renato Câmara (MDB), Junior Mochi (MDB), Pedro Caravina (PSDB) e João Henrique Catan (PL). O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) também esteve presente, assim como alguns prefeitos do interior e vereadores da Capital.

Libera o whisky – Muito feliz, o presidente viu que os amigos tomaram todo o whisky reservado para a festa. Depois que a bebida preferida dos políticos acabou, ele mandou “descer” todas as garrafas que tinha ganhado de presente para servir no buffet.

Fim de festa – Apesar de ter dado o horário de encerramento, às 2h de sábado (9), os convidados não queriam sair de dentro do buffet. Teve até “bafão” do prefeito de Paranaíba Maycol Queiroz, o Maycol Doido (PSDB). Depois que a festa acabou, ele reclamou que o buffet não queria servir comida a ele.

Longe de casa – A senadora Tereza Cristina (PP) não participou da festa de aniversário do amigo, porque estava em agenda oficial na China. Ela participou da China International Import Expo (CIIE), que ocorreu em Xangai.  A missão era fechar negócios na maior feira de importação do país mais populoso do mundo.

Réu – O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, terá de responder a mais uma acusação na Justiça: a de usar dinheiro público para se autopromover. Ele foi denunciado em junho pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por improbidade administrativa e a denúncia foi recebida pelo juiz Roberto Hipólito da Silva Junior no dia 5 deste mês.

Gastos – Para embasar a ação judicial, o Gecoc (Grupo Especial de Combate a Corrupção) fez relatório detalhando os gastos da Prefeitura de Ivinhema com as festas em que o prefeito canta, dança, interage com os artistas convidados e com o público em cima do palco. Foram pelo menos R$ 3.070.224,85. Para o MPMS, agindo como “parte do show”, Juliano Ferro fere o princípio constitucional da impessoalidade em eventos custeados pelos cofres públicos.

Indenização – A acusação busca condená-lo à indenização por danos morais coletivos de R$ 307.022,48. Além disso, quer que a Justiça o proíba definitivamente de “agir como artista” durante as festas.

Voo das Borboletas – A ministra Simone Tebet (MDB) lança neste mês de novembro o livro “O Voo das Borboletas”, uma obra autobiográfica de 178 páginas, que busca inspirar mulheres a romperem barreiras e conquistarem espaços na sociedade. Com prefácio da ministra do STF Carmen Lúcia, o livro é oferecido em pré-venda pela Amazon, por R$ 49 e destaca as lutas e vitórias de Tebet ao longo de sua carreira política, incluindo sua experiência no Senado, a participação na CPI da Covid e sua candidatura à presidência em 2022.

Saiam do casulo – Usando a metáfora da borboleta, Tebet compartilha sua trajetória como um processo de metamorfose e renascimento, incentivando as mulheres a acreditarem no próprio potencial e a transformarem suas realidades. Ela também planeja realizar sessões de autógrafos em cidades como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e sua cidade natal, Campo Grande.

Uso restrito – A Reme de Campo Grande é uma das redes municipais de ensino que impõem algum tipo de restrição ao uso de celulares nas escolas. Já a SED (Secretaria Estadual de Educação) não respondeu à reportagem da Folha de S. Paulo que, neste domingo, publicou levantamento apontando que a proibição aos celulares em sala de aula, tema de projeto de lei que tramita na Câmara e apoiado pelo governo Lula (PT), já é estabelecida por ao menos 16 redes estaduais e ao menos 14 redes municipais nas capitais do País.

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