Não teve cadeirada, mas candidatos se estranham em TV

Tirem as cadeiras - Não teve cadeirada como em debate de São Paulo, mas os candidatos a prefeito de Dourados, Tiago Botelho (PT) e Marçal Filho (PSDB) protagonizaram discussão pública durante encontro em estúdio de rede de televisão. O petista divulgou nas redes sociais as cenas dele dizendo para o tucano não fugir mais do debate. Marçal não compareceu no último confronto.

Pela metade – Dos quatro réus pela execução de Marcel Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, julgamento que começou na segunda-feira (16), só dois estão cara a cara com os jurados: os ex-guardas civis metropolitanos, Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira. Jamil Name Filho acompanha tudo à distância, por videoconferência, em sala na Penitenciária Federal de Mossoró (RN).

Desfalque – No banco dos réus, ficou vago somente o lugar do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, que por meio da defesa pediu para ter a presença no plenário dispensada antes do início do júri e foi autorizado a comparecer somente para o interrogatório. Como Jamilzinho já havia antecipado o pedido de dispensa no processo, o desfalque não ficou visível, já que cadeira para ele nem foi colocada de frente para o júri.

Declaração – Se o julgamento atrai a atenção de estudantes de Direito, advogados e gente comum da sociedade campo-grandense, teve quem dissesse estar acompanhando transmissão ao vivo do júri só para “espiar” o juiz Aluízio Pereira dos Santos. O magistrado com quase três décadas de carreira arrancou suspiros de admiradora secreta que resolveu se declarar na live do Youtube: “Esse juiz é minha paixão platônica. Para mim, não interessa esse júri e sim o juiz maravilhoso que se faz presente. Dr. Aluízio, meu grande amor”.

Cadê? - O julgamento dos réus pela morte de Marcel Colombo atraiu curiosos, mas a procura decepcionou quem esperava “casa lotada”, como ocorreu no júri do caso Matheus Coutinho. Um dos presentes, espectador de carteirinha, abordou a repórter do Campo Grande News para mostrar seu desapontamento. “Esse ano tá bem mais calmo, mas, também, as outras estrelas não vieram”. Dos réus, o único que declinou convite para assistir presencialmente foi Jamilzinho, acusado de ser o líder da organização criminosa.

Referência - A cobertura policial do Campo Grande News foi lembrada durante o júri popular ontem (16), no Fórum da Capital. O delegado Tiago Macedo dos Santos disse que, antes mesmo da polícia ficar sabendo da morte de Marcel Colombo, o ex-guarda municipal Marcelo Rios havia pedido para a mulher dar busca no portal, “que tem expertise em cobrir e noticiar crimes”.

Acessível - Durante a homenagem aos atletas paraolímpicos que representaram o Brasil e Mato Grosso do Sul nas Paraolimpíadas de Paris, o governador Eduardo Riedel (PSDB) mostrou que é atento à acessibilidade e antes de iniciar seu discurso, fez a audiodescrição da "cena" aos cegos, falando das autoridades que estavam ao seu lado no receptivo, localizado no Parque do Prosa.

Detalhes de nós dois... - Ao se descrever destacou características físicas, como o 1,85 de altura e até da personalidade. "Já fui corredor, já fiz canoagem, já fiz de tudo um pouquinho, mas hoje não faço mais nada. Sou faixa laranja de judô! Sempre gostei muito de esporte, mas hoje com um pouquinho mais de 90 quilos - não vou falar que estou chegando nos 100 kg - está mais difícil de treinar", justificou. Ao descrever a primeira-dama Mônica Riedel, o tucano ressaltou as características mais importantes: "ao meu lado esquerdo está a Mônica, de azul, minha esposa. Temos 30 anos de casamento", completou.

Prioridades - O governador fez questão de enfatizar o orgulho dos atletas, que segundo ele mudou o comportamento das pessoas no Estado. "Mato Grosso do Sul parou. A gente já não vê mais a seleção brasileira, a gente acompanha o Rufino, o Yeltsin, os grandes talentos do judô. Essa conquista é um grande exemplo".

Trote - Presidente do PL em Mato Grosso do Sul, Tenente Portela, avisou aos colegas de partido que estavam dando golpe em nome do presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, usando três números diferentes. "Estão ligando nesses números em nome do presidente Valdemar, é trote", advertiu.