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Recordista, candidato a prefeito já mudou 8 vezes de partido

Por Caroline Madolnado e Fernanda Palheta | 16/08/2024 06:00
Ubirajara Martins, agora vai competir pelo DC. (Foto: Divulgação)
Ubirajara Martins, agora vai competir pelo DC. (Foto: Divulgação)

Recordista - O advogado e candidato a prefeito de Campo Grande, Ubirajara Martins (DC) mostrou que é eclético e mudar de ideia faz parte da vida. Aos 57 anos ele disputa sua oitava eleição. E nos 20 anos em que foi candidato, desde vereador a deputado estadual e federal, em cada pleito ele estava em um partido diferente.

Vai e vem - Na sua primeira eleição,  Ubirajara Martins tentou uma vaga a vereador em Campo Grande pelo PSC, depois passou pelo PSDB, PMN, PT, PTN, PHS, PP e agora tenta chegar ao Paço Municipal pelo DC (Democracia Cristã).

Milionário por minutos - Além dos 8 partidos, outro número chamou atenção no registro de candidatura de Ubirajara. Por um zero a mais ele foi milionário por alguns minutos. Ao TRE ele informou que tinha R$ 4 milhões, enquanto o real eram R$ 400 mil. Mesmo assim, é quase 10 vezes mais que o que tinha na eleição anterior, quando declarou R$ 46 mil.

Não adianta - Como de costume, boa parte dos políticos nacionais esquecem que o nosso Mato Grosso é “do Sul” na hora de discursar. Aconteceu novamente com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, na quinta-feira (14) em Campo Grande, mas em tempo ela finalizou o nome do Estado, porém ao mesmo tempo em que o público fazia a correção em coro “do Sul”.

Piorou - O secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macedo, foi original no erro, se atrapalhou mesmo e disse “Guaraná” Kaiowá, antes de entender que o texto da colinha dizia Guarani. No decorrer do discurso, piorou a situação quando tentou dizer sul-mato-grossense, mas falou “mato sul grossense”, o que acabou sendo engraçado e mais uma vez o público atendo fez a correção.

Bafafá- Continuou na Câmara Municipal o bate-boca que envolveu a vereadora Luiza Ribeiro (PT) em reunião com mães de crianças com deficiência, que cobram medicamentos e dietas, que a Prefeitura de Campo Grande deveria fornecer. Ao sair do CEM (Centro de Especialidades Médicas), a parlamentar foi para a sessão e lá rcontinuou atacando a candidata à reeleição, Adriane Lopes. (PP)

Defesa fiel - A base da prefeitura se levantou. O líder de Adriane na Casa de Leis, Roberto Avelar, o “Beto” (PP), disse que se fosse para falar de saúde, iria falar sobre questões nessa área em que havia gente da vereadora envolvida. Ficou no ar o que seria a tla denúncia.

Cadê a moral? - Até que o vereador Tiago Vargas (PP) disse que a parlamentar estava “pagando de moralista” porque o esposo dela era suspeito de ter “desviado dinheiro da saúde”, referindo-se ao ex-secretário Estadual de Saúde, Flávio Britto, investigado na Operação Turn Off. Foi aí que o caldo azedou.

Aqui não - A vereadora não se intimidou, disse que não iria aceitar “ameaças” ao seu mandato e trouxe de volta o assunto em debate. Ela disse que todo mundo na área política responde processos administrativos ou judiciais e, mais uma vez, cobrou providências ao líder da prefeita. Beto disse que não estava “ameaçando”, acusou a vereadora de fazer “palanque político” e no fim, cutucou novamente: “tem que resolver é o problema do seu  marido”.

Tudo vira briga - Após a sessão, o  presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSB) disse que concorda que a questão ficou “politizada”, mas que os vereadores podem sim questionar e buscar solução. Luiza disse que vai buscar o MP-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) para que a prefeita seja chamada para uma reunião.


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