Artesãs protestam e recebem do governo promessa de obras em espaço de exposições
Sete dirigentes da Associação de Produtores de Artesanatos e Arte Popular de Mato Grosso do Sul, tiveram uma reunião hoje com o secretário de Cultura e Cidadania, Athayde Nery. As mulheres reclamaram da retirada de peças do Centro Referencial de Artesanato, espaço dentro da Fundação de Cultura que serve para exposição permanente do que é produzido por artistas do Estado.
No dia de 9 de novembro, o acervo de artesanato foi retirado do local para dar lugar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que usa o espaço para cadastramento de biometria dos eleitores. Segundo a entidade, a mudança ocorreu sem aviso prévio à Associação. O problema serviu de estopim para uma série de reivindicações de melhorias no Centro e também da Casa do Artesão, que sofre sem reformas no prédio histórico da Avenida Afonso Pena.
“Estamos chateadas com a retirada das obras sem comunicar ninguém. E mais, o lugar (Centro Referencial) não recebe melhorias há mais 10 anos, não é revitalizado”, diz a presidente da entidade, a artesã Indiana Marques.
Athaíde Nery ouviu os pedidos das artesãs, pediu desculpas pelo que considerou “falha de comunicação” e anunciou que vai providenciar as melhorias no espaço que fica na Fundação de Cultura, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, com nova pintura, instalação de ar condicionado, substituição de portas, cortinas e câmeras de segurança. A promessa é de entrega até o dia 19 de março, data em que se comemorar o Dia do Artesão.
Sobre a Casa do Artesão, a reforma deve demorar mais. Apenas a pintura será garantida como contra partida do TRE pelo uso do Centro Referencial.
