Para se despedir de 2020, filme mostra como a vida coletiva é valiosa
"Por hoje e pelo amanhã" é o curta-metragem que traz como pano de fundo a esperança num ano tão tenso e desafiador como 2020
Com língua de curta-metragem, o diretor e produtor Pedro Melo escreveu e gravou um filme de fim de ano com objetivo de levar um pouquinho de esperança às pessoas após um ano tenso e desafiador.
“Eu escrevi pensando sobre música, que é algo que eu amo. Sou músico, e toquei em igreja desde criança. Essa experiência me fez entender como música é importante pra conectar pessoas. Logo na produção do roteiro eu incluí o Magdiel Trelha, ele que compôs a música do filme. Ele assim como eu, era desses músicos de igreja. Só que ao contrário de mim, ele levou a carreira mais a sério, e é muito talentoso. Ele ter escrito essa música para o meu roteiro foi uma junção perfeita. Um verdadeiro presente de Natal”, conta.
Pedro decidiu criar filme porque realmente acredita na mensagem. “Durante o ano inteiro a gente se dedica para contar histórias dos nossos clientes, porque trabalhamos com comerciais, mas chega uma hora que a gente decidir contar as nossas próprias histórias. Este filme, fala sobre como a vida coletiva é valiosa. Sobre como a gente pode usar o coletivo pra curar nossos defeitos individuais. Nesse tipo de sociedade tão egoísta, essa mensagem é urgente”.
A repercussão tem sido positiva, diz Pedro. “A covid-19 fez a gente ter que se distanciar uns dos outros. E quando isso acontece dessa forma tão brusca e radical, a gente valoriza mais as pessoas a nossa volta. Percebemos como é importante viver junto. Como eu disse no lançamento do filme: a gente foi feito pra viver junto”.
Pedro também destaca que a pandemia não acabou, ainda não é possível viver como antes, mas o filme tenta ser uma gota de esperança para quando tudo isso acabar. “Que a gente valorize com fervor as pessoas a nossa volta”.
O filme “Por hoje e pelo amanhã” é uma produção independente Marshmelo Filmes. Filme escrito e dirigido por Pedro Melo. Música de Magdiel Trelha e fotografia de Deivison Pedrê.
O diretor ainda destaca com carinho o casting. “A Karô castanha e o Simona. São dois artistas locais, que combinaram perfeitamente para história. A gente buscou atores que tivessem realmente uma sensibilidade para se comportarem como pai e filha. E eles foram perfeitos para o papel. Inclusive, eles são pai e filha de verdade. Isso foi fundamental para a emoção que vemos na tela”.
Confira o filme a seguir.
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