Secretaria faz repasse amanhã para fundo e artistas devem receber até dia 20
Segundo a Sectur, até o dia 20 deste mês todos os artistas contemplados vão ter recebido primeira parcela do edital de 2019
Os artistas podem finalmente começar a contagem regressiva para o pagamento dos editais do Fmic (Fundo Municipal de Investimento Cultural) de 2019. O secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, disse que o repasse de R$ 569 mil será feito amanhã para o fundo, que gerido pela Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) tem 48h para fazer o pagamento dos artistas.
"Houve várias promessas de pagamento e assim que assumimos, nós constatamos que não havia sido feito o ritual de cada processo que passa pela análise do setor financeiro, pela abertura de processo, cadastramento, retorna para a secretaria, vai para o jurídico, procuradoria até colhermos a assinatura e aí publicamos o extrato", explica o titular da Sectur, Max Freitas.
Já na fase final, a secretaria informou que foram assinados 38 contratos que vem sendo publicados gradativamente no Diário Oficial de Campo Grande. A pasta informou ainda que os R$ 569 mil - 15% do valor total do fundo - correspondem a primeira parcela a ser paga. Em reuniões anteriores entre a classe artística e a prefeitura já havia sido acordado duas parcelas de 15% e outras duas de 35% do total de R$ 4 milhões de incentivo.
"Conversamos com o secretário de finanças que foi muito solícito e o prefeito também afirmando que é uma prioridade isso até pelo momento que nós estamos. Este repasse vem para acelerar a economia na área da cultura que foi o primeiro setor que parou e o que não tem nem previsão de voltar", justifica Max.
Ainda conforme o secretário, até dia 20 todos os contemplados vão receber a primeira parcela do valor. Produtora cultural, Ângela Finger teve o projeto "Sementes nas Ruas" contemplado depois de readequar a proposta. Ângela estava como suplente na lista dos aprovados e havia inscrito no edital pedindo cerca de R$ 200 mil. "Me ligaram e falaram que tinha R$ 74 mil, melhor isso do que nada, não é?"
O projeto de Ângela é voltado para o movimento hip-hop que dá voz às periferias. "O que acontece nas comunidades é muito legal, porque eles trabalham só na base da cooperação. Para eu trabalhar, tinha separado polos nas regiões Norte, Sul, Leste e Oeste para dar oficinas, mas agora vamos concentrar em um polo só", explica.
Em resumo, o projeto vai se concentrar em uma região com oficinas de hip-hop ministradas por professores daqui para 80 crianças.
Lembrando que o pagamento ainda é em cima de projetos de 2019. Para este ano, ainda não há previsão de abertura de editais.