Coragem foi o motor de quem empreendeu na pandemia
Ano foi marcado por pessoas que foram corajosas e abriram negócios na pandemia e por aquelas que se viram sem saída
A divisão é muito clara, houve dois grupos de pessoas que investiram em um novo negócio em 2020. Teve aquelas que tinham capital guardado e por conveniência e oportunismo de mercado decidiram investir seu dinheiro e também houve quem se viu afetado pela pandemia e empreender foi a única saída para continuar se mantendo.
Este ano o Lado B contou várias destas histórias, quase todas de muito sucesso. A comida foi, sem dúvida, o principal item usado como foco de investimento. Teve pizzaria nova, hamburgueria, gente que vendeu doces, cuscuz, temperos.
Porém, houve também quem investiu em customização de roupas, perfumaria, entre vários outros negócios. Vamos acompanhar então:
Teçá, a marca de moda que virou alimento pelas mãos de André
Um dos primeiros exemplos que contamos foi do ator e diretor de teatro renomado, André Tristão, que deu uma “reviravolta”na carreira para atenuar os reflexos negativos da crise causada pelo coronavírus. Com vários projetos parados e queda na receita, André usou outra receita, as da cozinha, para seguir em frente profissionalmente.
Ele fez da Teça, que já foi uma marca de acessórios dele, virar uma marca de molhos especiais com ingredientes regionais. A mudança foi muito bem sucedida e André ainda faz entregas uma vez por semana em meio ao retorno gradativo das atividades artísticas.
Com nome de cidades, Marisa encara crise fazendo lanches no pote
Outro exemplo de negativo da pendência que fez um empresário se reinventar é o de Marisa. Após perder cerca de 70% da clientela do restaurante por conta da crise provocada pelo coronavírus, Marisa Ferreira da Silva resolveu apostar na produção de lanches em potes e pizzas dobradas.
São 29 opções que homenageiam as cidades do Estados e algumas, até contém ingredientes típicos da região, como o lanche Maracaju feito com linguiça e o São Gabriel do Oeste, recheado com carne de porco.
Paulistanos abrem café na Capital com referência ao bairro Grajaú
Falamos também sobre a empreitada dos paulistanos muito gente boa Denis Lizardo da Silva e Rafael Rodrigues Alves, ambos com 24 anos. O outro sócio, Luiz Henrique Corbelino, é de Campo Grande.
Eles abriram aqui na Capital o Grajá Café, um café que homenageia o bairro do Grajaú, em SP, de onde são.
Perder o emprego na pandemia fez Maisse colorir jaqueta jeans
Maisse Pereira, de 33 anos, fez a crise da pandemia florescer um talento remanescido ao longo do tempo: o da customizada.
Durante anos muita gente falou para ela investir no talento como negócio, mas acabou deixando a ideia de lado. Foi depois de perder o emprego em plena pandemia que ela resolveu mostrar sua arte para o mundo e para a moda.
O trabalho consiste em personalizar peças de roupas, especialmente os jeans. Ela já coloriu shorts, calças, saias e jaquetas. Vale a pensa dar uma conferida.
Desempregado, José aposta no universo geek para vender açaí
José Rogério Silva Acosta é mais uma das “vítimas” do desemprego causado pela pandemia do coronavírus em Campo Grande. Em maio deste ano, a empresa onde trabalhava precisou cortar verba e ele foi um dos primeiros da lista a ser despedido. Sem conseguir novo emprego, o jeito foi apostar o dinheiro do acerto no universo geek para se reinventar e abrir uma açaiteria dentro do tema, no Rita Vieira, na tentativa de driblar a crise.
A 2 quadras do McDonald's, família cria hamburgueria para sair da crise
Essa história é linda, assim como a filhinha do Harrison Sobral e da Isabela Sousa Sobral, a Charlotte. A família, que mantinha um negócio de carteirinha de estudante, foi obrigada a abreviar o sonho de montar uma hamburgueria por conta da crise.
O negócio foi um sucesso, a o modelo que contava apenas com entrega, agora já está atendendo público na casa onde os hambúrgueres são produzidos.
Sociedade em pizzaria após 1 ano juntos é bem mais que “casamento”
Poxa, e como não lembrar da história da advogada Juliana Aparecida Silva de Souza e do engenheiro Reno Manenti Vargas, ambos com 28 anos.
Os dois deixaram suas carreiras de formação e abriram uma pizzaria de fermentação natural bem no meio da pandemia. E a sociedade saiu após pouco mais de um ano de namoro. Boa sorte ao casal!
Com tempero de quintal, o afeto reina em hamburgueria na calçada
Outro casal que “elevou” status da relação para sócios foi Luis e a noiva, a advogada Emanuelle Ferreira, que montaram hamburgueria Vila Gomes. O espaço consiste num trailer onde os lanches são preparados, e em mesas postas na calçada em frente a uma casa, no caso a deles mesmo.
O mais legal é que os temperos são todos produzidos no quintal da casa dos dois, bem na frente do trailer.
Em casa dos anos 70, mulheres servem pratos da culinária indiana
A empresária Nadja Toumani trouxe algo completamente novo para Campo Grande. Apaixonada por conhecer outras culturas e lugares ela transformou um casa antiga dos anos 70, no bairro São Francisco.
Chamado Priya, o local atende exclusivamente com culinária indiana. Embora tenha uma enorme quantidade de restaurantes, Campo Grande ainda não tinha nenhuma casa dedicada exclusivamente a essa gastronomia.
Luka perdeu bar na pandemia e agora vende "macarrão na caixinha"
O que a paixão pelo rock’n roll, por pasta italiana e um restaurante delivery tem a ver? O cozinheiro Luka Queiroz, de 34 anos pode contar para gente. Apaixonado pelo estilo musical e dono de várias casas de rock em Campo Grande, Luka teve de “abandonar” a área na qual empreendia por conta da pandemia. Agora, como meio de sustento, montou um restaurante delivery de venda de pasta tipicamente italiana, o Pasta de Luka.
Cuscuz no pote é invenção de Lurdinha para resgatar origens
Lurdinha saiu do Nordeste, mas o Nordeste nunca saiu dela. Natural do Rio Grande do Norte, mas que mora em Campo Grande desde 2000, a potiguar transformou o modo de servir uma das comidas mais tradicionais e sua terra: o cuscuz.
Após ver um exemplo na televisão, resolveu criar uma marca de cuscuz no pote: a Gosto Do Nordeste. E está sendo um sucesso.
Namorado cria kit “antiestresse” que tem de plástico bolha à cerveja
Depois de um presente para a namorada que passava por uma fase estressante no trabalho, Felipe Monteiro usou a mimo como forma de voltar a trabalhar e ganhar uma grana na pandemia.
Criador do kit antiestresse, o jovem empresário vende uma série de produtos que, juntos, prometem acabar com estresse desse período que estamos passando.
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