Cris dá de cara com ipê branco na Austrália e na hora “volta” para casa
Ipês fazem campo-grandense lembrar de todas as coisas lindas que há no Mato Grosso do Sul
A psicóloga campo-grandense Cristina Soares Mássia, de 42 anos, vive na Austrália desde 2008, quando concluiu a graduação. Ela sempre soube que não era incomum encontrar ipês em meio à vegetação australiana, no entanto, ela se emocionou nesta semana ao dar de cara com um ipê branco radiante que até parece pintura.
O vídeo abaixo revela a felicidade de Cristina ao ver a árvore. O encontro ocorreu a caminho do trabalho e ela fez questão de registrar a beleza das flores, que já formavam um tapete branco no chão. O céu azul de brigadeiro deixou o cenário mais espetacular.
Cristina se mudou para Austrália após uma viagem de férias para aprender inglês. “A ideia era passar um tempo, aprender inglês e voltar, mas as coisas foram acontecendo diferente e eu fui ficando”, lembra.
A Austrália para ela é um lugar de belezas naturais e terra que lhe trouxe muitas oportunidades de crescimento. “Multicultural” ela define.
No entanto, o que mais o país a ensinou foi a observar a natureza, as estações do ano, o movimento das marés, trilhas, mar e montanhas. “Encontrar ipês me lembra da minha terra natal e todas as coisas lindas que temos no Mato Grosso do Sul, que eu não tinha olhos pra ver quando morava por aí. De alguma forma, me traz para mais perto de casa”, descreve.
Geralmente, nos meses de setembro e outubro, ela costuma encontrar os ipês amarelos. “O branco é mais difícil de encontrar”. Por isso, ela não perdeu a oportunidade de fazer o registro.
“Às vezes, a vegetação daqui me lembra do Cerrado, o calor dessa região em que moro também”, diz. “Tem muitos periquitos coloridos que fazem bastante algazarra”, acrescenta.
Faz mais de cinco anos que Cristina não pisa no Brasil. “Estava indo pro Brasil em março do ano passado, mas as fronteiras fecharam por conta da pandemia e, por enquanto, não tenho previsão de volta”.
Com isso, o encontro com os ipês e também os jacarandás, outra árvore comum por aqui, é chance de matar um pouquinho da saudade que ela tem de suas raízes.
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