Doador de sangue e medula óssea, fazer o bem é rotina de servidor público
Natural de Pernambuco, Lucas Mota aderiu à campanha durante a época de Carnaval, período critico na hemorrede
Natural de Pernambuco, o servidor público Lucas Mota, de 28 anos, decidiu se tornar doador de sangue e medula óssea logo que completou a maioridade. Ao Campo Grande News, ele contou que a sua decisão influenciou também os familiares que se cadastraram no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).
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Lucas Mota, um servidor público de 28 anos de Pernambuco, decidiu se tornar doador de sangue e medula óssea ao completar 18 anos, influenciando sua família a se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Após se mudar para Campo Grande em 2023, Lucas pretende retomar suas doações, que costumava fazer mensalmente em seu estado natal. Ele acredita que a doação é um ato rápido e sem dor, e está determinado a continuar fazendo o bem, planejando também se cadastrar para a doação de órgãos. Para ser doador de sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, enquanto a doação de medula óssea é permitida para pessoas entre 18 e 35 anos e 9 meses.
Segundo ele, sua história com a doação de sangue começou durante o Carnaval, período considerado crítico em todas as unidades da hemorrede devido à alta de inaptidão entre doadores. Ao chegar em Mato Grosso do Sul, em 2023, foi direto para o interior, e neste tempo precisou pausar as doações.
Morando agora em Campo Grande, Lucas pretende retomar a rotina. "No meu Estado, eu era doador de plaquetas, e aí podia doar mensalmente e assim eu fazia. Tinham muitas campanhas incentivando o fortalecimento dos estoques do Hemope. É uma questão que não tira nada da gente, é rapidinho, não tem tanta dor", explicou o doador.
Lucas relata que incentivou os familiares a se tornarem doadores de sangue também, mas a mãe não pôde por questões de saúde, enquanto que a irmã doou uma vez, mas acabou não adotando à rotina. "Eu consegui cadastrar todo mundo como doadores de medula óssea, porque a medula é aquele negócio, se encontrar alguém, salvar a vida de alguém, não custa nada e é rapidinho", afirmou o servidor público.
Para o doador, fazer o bem não tem hora. O próximo passo de Lucas, é se cadastrar na AEDO (Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos) e comunicar a família que este é um desejo dele. "Depois que a gente morre, não fica com nada para gente. Farei o bem enquanto puder", finalizou ele.
Serviço - Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos. Em caso de menores de idade, é necessário estar acompanhado do responsável legal. A primeira doação pode ser feita somente até os 60 anos de idade. Em Mato Grosso do Sul, os doadores precisam ter 51 kg ou mais.
Conforme o Hemosul, o doador não pode ter doença infecciosa ou incapacitante. Não pode também apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue), ou do sistema imunológico. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (67) 3312-1500 ou (67) 98163-1547.
Médula óssea - Para se tornar doador de medula óssea, é preciso ter de 18 a 35 anos e 9 meses, e realizar o cadastro no Redome em uma unidade do Hemosul. No momento do registro, é feita a coleta de uma amostra de sangue para o exame de tipagem. A doação de fato só ocorre quando houver a compatibilidade com um paciente, e todo o procedimento é custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
A campanha "Solidariedade Não Tira Férias" é realizada pelo Campo Grande News em parceria com o Instituto Sangue Bom.
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