Há 11 anos reunindo super-heróis, liga precisa de pessoas com 'poderes'

Quando seu filho nasceu prematuramente, o advogado Kleverton Nery recebeu a visita de super-heróis no hospital e percebeu como aquele grupo realmente fazia diferença. Desde então, ele decidiu que iria fazer parte das ações e, agora, integra a busca por pessoas com superpoderes. Por isso, já fica o alerta e o convite: outubro será o mês do “Dia D virar super-herói”.

Ao todo, já são 11 anos de trabalhos feitos pela Liga do Bem, grupo de voluntários que atua sem fins lucrativos. Segundo a organização, o objetivo é promover assistência social e colaborar com missões de apoio, carinho e atenção. De forma geral, o foco é destinado para hospitais, abrigos e asilos.

A partir desse contexto, Kleverton, que se tornou o Batman do grupo, explica que a mobilização para o principal evento do ano já está em andamento. Por enquanto, o caminho é encontrar parceiros e em outubro será o momento da população em geral mostrar seus poderes.

Sobre o evento, o Dia D será um show de prêmios em prol da AACC/MS (Associação dos Amigos das Crianças com Câncer). Marcado para o Dia das Crianças (12 de outubro), ele será no Clube Estoril e terá sorteio de números em cartelas, vendidas por R$ 25.

Lá, os heróis da Liga do Bem vão interagir com o público com apresentações de dança e, quem estiver interessado também em integrar o grupo, poderá conhecer mais. Haverá também barracas de alimentação, bebidas, espaços de recreação e palco.

Fazendo parte de tudo isso, Kleverton explica sobre a luta necessária envolvendo o voluntariado. “Manter um grupo organizado de pessoas voluntárias, sem qualquer finalidade lucrativa ou partidária, é algo desafiador. É preciso bastante dedicação, treinamento e muita vontade de ajudar o próximo”.

Na prática, ele relata que lidar com a vulnerabilidade, seja física ou emocional, das pessoas que visitam e tentar transformar as dores é algo bastante sensível. É pensando nisso que ele defende sobre como os voluntários realmente se tornam super-heróis.

“Pessoas voluntárias que não medem esforços para levar amor, carinho e atenção a quem precisa. É isso o que nos motiva nesses 11 anos de trajetória e existência da Liga do Bem”.

Apesar das dificuldades, o advogado relata que o voluntariado tem ganhado espaço em Campo Grande com uma adesão crescente com o decorrer do tempo. “As pessoas têm se conscientizado cada vez mais que precisamos ajudar uns aos outros e que para se fazer o bem não é necessário deter um grande poder econômico, influência ou prestígio social. Todos nós podemos ser heróis e usar o nosso super poder de ajudar ao próximo”, diz.

E, para quem quiser começar a ajudar, é necessário entrar em contato com a Liga do Bem através das redes sociais ou pelo e-mail ligadobemcg@gmail.com.

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