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Comportamento

Mãe de 1ª viagem, Any vive gravidez rara de trigêmeos univitelinos

No dia que viu o resultado do ultrassom, ela e o marido passaram mal, mas hoje, comemoram chegada dos bêbes

Jéssica Fernandes | 13/04/2022 08:34
Any grávida ao lado do namorado Marcelo Ambrizzi. (Foto: Arquivo Pessoal)
Any grávida ao lado do namorado Marcelo Ambrizzi. (Foto: Arquivo Pessoal)

Any Caroline Ribeiro, de 29 anos, precisou realizar três testes de gravidez para ter certeza que o resultado positivo estava correto. Em 18 de janeiro, ela descobriu que seria mãe, porém só no mês seguinte recebeu a notícia que não seria só de um bebê, mas sim de trigêmeos. Sem recorrer a métodos de fertilização, a gestação trigemelar univitelina natural é considerada rara. “É uma em cem milhões”, comemora Any.

Mesmo sem planos de ter filhos e a ideia da maternidade ser algo distante, Any está feliz com a gravidez e torcendo para as crianças serem do sexo masculino. Antes de descobrir a gestação, a empresária tinha contraído covid-19 e achava que o cansaço e atraso no ciclo menstrual eram parte dos sintomas do vírus. “Passou dez dias do período de contaminação e eu continuei me sentindo muito cansada. Minha menstruação estava atrasada, mas eu vi relatos de que a covid-19 desregulava o ciclo”, lembra.

Ao conversar com sua sócia, Any resolveu fazer o teste de farmácia. Ela comenta que no dia foi uma correria, pois precisou fazer três já que o primeiro e o segundo não funcionaram. “Fui até minha loja e minha sócia que está grávida falou do sono que sente e eu disse: “É bem parecido com o sono que tô sentindo”. Fui na farmácia, comprei e deu sinal positivo bem fraco, então fiz outro, deu erro e fui comprar mais um. Aí, apareceu que eu estava grávida de duas a três semanas”, conta.

No segundo ultrassom, empresária descobriu gravidez de trigêmeos. (Foto: Arquivo Pessoal)
No segundo ultrassom, empresária descobriu gravidez de trigêmeos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Como usava DIU há três anos, ela ficou surpresa com o resultado positivo e até ligou para a terapeuta que a acompanha. “Eu fiquei muito em choque, porque a maternidade não era um plano no momento para eu e meu namorado”, explica. A reação do casal ganhou uma proporção maior quando, no dia sete de fevereiro, foi realizado um novo ultrassom com a médica.

Primeiro, Any e Marcelo Ambrizzi, de 39 anos, foram surpreendidos com a notícia de que eram gêmeos. Depois, o casal passou mal ao ouvir que, na verdade, eram três bebês. Hoje, a empresária dá risada ao lembrar da cena que protagonizaram no hospital. “Depois que ela conseguiu ver que eram três, eu me tremia inteira, achei que ela estava zoando a gente. Ela chamou o Marcelo, mostrou na tv e ele ficou afobado, saí de lá carregando ele”, ri.

Depois de sentirem o “baque” da notícia, eles gostaram da ideia de serem pais de trigêmeos. A novidade também foi recebida com alegria e comemorada pela família de ambos. “A sensação de desespero saiu e vi que fui escolhida para ser mãe de três nenéns. Comecei a brincar com isso e, na hora que vi, estava super de boa”, afirma.

Gestação trigemelar univitelina é considerada rara. (Foto: Arquivo Pessoal)
Gestação trigemelar univitelina é considerada rara. (Foto: Arquivo Pessoal)

Com 17 semanas de gravidez, Any relata que não conseguiu iniciar os preparativos dos quartos dos bebês e enxovais. Ela revela que como a gestação é de risco, está tentando descansar e não exercer atividades pesadas. “Ainda não comecei os preparativos, porque eu passei e ainda passo muito mal. Minha barriga cresce muito rápido, é uma gravidez de risco, então eu preciso tomar vários cuidados físicos e emocionais”, esclarece.

Por ora, a mamãe está somente preocupada com os arranjos do chá revelação. “Tô organizando o chá revelação, que será no dia 1 de maio, o tema é meninas versus meninos. Só agora tô começando a olhar precinhos de fralda, se vamos continuar no apartamento ou mudar para uma casa maior”, fala.

Como a gravidez é considerada rara, Any diz que algumas pessoas não acreditam que são trigêmeos. “Todo mundo que eu conto pela internet acha que tô zoando. Ninguém acredita de cara, pedem para eu mandar foto do ultrassom com o meu nome”, expõe.

No final da entrevista, a empresária quis enfatizar que a gestação só aconteceu, pois o DIU estava mal posicionado no útero. “Não sei quando foi que ele saiu do lugar e como não vi antes, engravidei”, justifica. Em home office, Any aguarda animada o dia 25 de julho, data marcada para fazer a cesárea.

Any vai continuar compartilhando detalhes da sua gestação no Instagram @_anyribeiro

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