Orquidário foi criado com mudas de R$ 10 e flor trocada por saltenha
Dione sempre foi apaixonada por plantas e conta que começou orquidário há 5 anos
Unindo paciência, sorte e insistência, Dione Zurita Cruz conseguiu criar seu orquidário sem precisar investir centenas de reais. Ao contrário de pessoas que pagam mais de R$ 50 em cada planta, a moradora do Taveirópolis construiu seu espaço de cultivo com mudas de R$ 10 e até flor trocada por saltenha.
Há 5 anos, Dione se mudou para o atual bairro e começou a comprar algumas mudas que encontrava em feiras por preços mais acessíveis. “Eu comprava duas, três mudas e ia trazendo para cá. Fui colocando nos vasos e cuidando, mas tem que ter paciência. Uma das primeiras mudas só deu flor agora, cinco anos depois”.
Além das mudas compradas em feiras livres, Dione explica que uma delas foi trocada até por saltenha. Uma das primeiras a começar as vendas na Praça da Bolívia, ela detalha que um dia estava com os salgados de domingo e outro vendedor de plantas ofereceu a troca.
“Ela ficou enorme, quase nunca para de florir, fica linda o ano inteiro. Cresceu desde o talo até as flores mesmo. Acho que foi a união de sorte por ter ganho ela e os cuidados que fui aprendendo com o tempo”, diz Dione.
Contando que sempre foi apaixonada por plantas em geral, a moradora detalha que nunca havia se imaginado com um espaço repleto de orquídeas. Por saber que a espécie é difícil de cuidar, ela narra que é necessário ter persistência.
Aceitando dicas e testando formas de manter as plantas bem, a coleção foi aumentando até que seu esposo teve a ideia de fazer uma cobertura para que elas ficassem ainda melhores. “Elas tomavam muito sol, aí ele fez essa cobertura e ficou ótimo. Agora eu continuo comprando algumas que vejo por bons preços e trazendo para cá, já está sem espaço de novo”, brinca.
Entre as técnicas mais baratas, Dione relata que inserir a muda em uma meia e depois em um coco seco foi algo que deu muito certo. “É bem barato e aí você precisa continuar cuidando. As minhas estão crescendo bem, ficando verdinhas”.
Assim como o orquidário foi sendo construído aos poucos e sem grandes investimentos, o restante do quintal também é a cara de quem gosta da natureza. De abacaxi até acerola, a moradora foi plantando um pouco de tudo.
Em meio aos frutos que vão sendo colhidos no decorrer do ano ela ainda conta com mamão e tomate, tudo caseiro. “Eu gosto demais de ter em casa. O trabalho é regar, cuidar para ficar bonito, mas dá certo”, completa.
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