Praia foi cenário para ensaio de casamento com noiva em pole dance

O pole dance é uma conquista para a engenheira civil Jaqueline Godoy Takazono, 28 anos. Até hoje ela se encanta em ter avançado nas infinitas possibilidades do que seu corpo pode fazer e aprender. Por isso, quando surgiu a oportunidade de ser fotografada em uma praia do Ceará, ela não pensou duas vezes e ainda arrastou o noivo de Campo Grande para um ensaio de casamento bem original.

Rubens Martendal Medeiros, 29 anos, também engenheiro, é companheiro de profissão e no amor. Ao lado de Jaqueline e da barra de pole dance, eles protagonizaram um ensaio na areia, com direito a movimentos na barra e um nascer do sol belíssimo.

Os dois estão juntos há oito anos, mas se conhecem desde a infância. As fotos do pré-casamento foram feitas em Icapuí, no Ceará. Os registros ocorreram graças a um evento de pole que Jaqueline participou, o “Beach and Pole”.

“Nesse evento, temos o privilégio de fazer workshops com grandes estrelas do pole dance e também fazer sessão de fotos. A Bárbara, que é quem organiza o evento, teve a ideia de fazer na praia para termos o mar como plano de fundo. As fotos eram feitas bem no começo da manhã para pegar o nascer do sol. Ano passado a ideia também era fazer na areia mas não deu certo e fizemos várias fotos na plataforma móvel, mas também ficaram lindas. Esse ano deu certo a ideia de fazer na areia e eu amei demais”, conta Jaqueline.

Rubens não pratica pole dance, mas é megacompanheiro nas performances da noiva, por isso, topou na hora a sessão fotográfica.

Para que a barra ficasse firme na areia, um metalúrgico fez um aparato que foi colocado na areia de maneira vertical, e nesse aparato uma outra alavanca foi posicionada de maneira horizontal, para que fosse possível girar e, aos poucos, furar a areia. Por fim, era só colocar a barra de pole. Foi preciso uma profundidade grande para que ficasse bem seguro.

Jaqueline conta que depois de fortes dores que a levaram para o pilates e a percepção de que movimentos mais desafiadores eram o que a encantava, ela decidiu aceitar o convite de uma amiga para fazer outras atividades, até o dia que conheceu o pole dance. “Não sei se um dia serei capaz de colocar em palavras o sentimento que é poder dançar e realizar diferentes movimentos no pole. Praticar pole dance foi, sem dúvida, a decisão mais feliz da minha vida”, afirma.

Já sobre as fotos, ela disse que se surpreendeu com o resultado. “Já conhecia o trabalho do Valdeir e já o admirava. Quando vi minhas fotos fiquei ainda mais fã do trabalho dele. O curioso é que ele não era especializado em tirar fotos de pole, mas ele se doou de alma e coração, ele estava a todo momento atento para pegar os melhores ângulos das fotos”.

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