Academia de Campo Grande troca esteiras por pista de corrida entre 4 paredes
Há dois meses e meio, na avenida Tamandaré, no bairro São Francisco, a academia “Viva“ trocou as esteiras pela pista de corrida com 80 metros de extensão.
Na parede ao lado, uma foto panorâmica do Parque das Nações Indígenas e coqueiros ao meio da pista simulam um parque, nada convincente. A experiência tem como argumentos a sustentabilidade e a economia.
Antonio Urbanski, de 40 anos, mantém academia também em outro bairro da Capital e elege a esteira como o equipamento que mais gasta energia elétrica. “Tive dúvidas, mas hoje estou seguro que esta academia não terá a esteira”.
A solução foi fazer com os clientes mantivessem as corridas e caminhadas, mas de forma sustentável.
Segundo ele, praticar os exercícios na esteira ou no chão não tem diferenças significativas em relação a perda calórica ou esforço corporal. Como vantagem da corrida no chão, o empresário defende que as varias velocidades podem ser alernadas sem perder tempo trocando botões. Mas ele admite uma desvantagem: a estabilidade do movimento.
Antônio garante que quem acha que emagrecer tem na esteira uma das melhores opções para isso, se engana. “Quem quer perder peso tem que intercalar a velocidade, e dar impulsos, e assim os resultados surgem mais rápido”.
Ele conta que a ideia causou impacto e desaprovação das pessoas no início, mas hoje, com a academia ativa, a resposta dos clientes é outra. “As pessoas acham incrível, não sente falta de equipamento”.
Sandra Matos, conta que achou diferente o novo conceito, mas apoia a ideia. “Esteira é tipo de aparelho que vira cabide encostado, a pista faz ter vontade de correr”, opina.