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Consumo

Casal de fotógrafos se especializa em cliques aos pets e book de animais

Paula Maciulevicius | 10/12/2013 06:38
Criadores do estúdio móvel "Seu Pet Star", Felipe e Célia, apaixonados por bichos. (Foto: Cleber Gellio)
Criadores do estúdio móvel "Seu Pet Star", Felipe e Célia, apaixonados por bichos. (Foto: Cleber Gellio)

A cada latido ou miado, um clique. Há um ano, o casal de fotógrafos Célia Nazarko e Felipe Pellegrini, resolveu dividir a paixão em comum com os amigos ao postarem fotos do gato de estimação gigante, Pingo, da raça Maine Coon. Do outro lado, ouviram as perguntas se só iam ficar nos registros de gatos. Um olhou para o outro e a ideia de um negócio veio na hora.

“É uma coisa boa, não tem isso em Campo Grande”, conta Felipe. Antes de colocarem em prática, eles consultaram o amigo e profissional da área, Alexis Prappas, que disse que o projeto tinha de ser relevado para ontem.

A primeira cliente foi uma amiga do casal, professora de inglês e dona de quatro cachorros. Pouco tempo depois do registro feito, um dos cães morreu. “A gente não imagina que isso vai acontecer e ela ficou com a foto de lembrança”, recorda Felipe.

O gato Pingo, de raça gigante, foi o precursor dos negócios da família.
O gato Pingo, de raça gigante, foi o precursor dos negócios da família.

A divulgação do trabalho está na Fan Page do estúdio fotográfico móvel “Seu Pet Star” e de latido em latido. Como o próprio nome já diz, os fotógrafos que vão até os clientes de quatro patas. “Nós fazemos na casa do cliente para deixar mais à vontade, não tem também o estresse de carregar o bicho”, explica o casal. Além do mais, em casa eles têm o lugar favorito e os brinquedos espalhados.

A cartela de clientes é composta por quem ama animais e quer eternizar o momento seja da brincadeira entre homem e o melhor amigo, ou dele sozinho.

Na casa, o trabalho consiste em primeiro domar o dono. Brincadeiras à parte, mas é preciso ter jeitinho para fotografar os pets. Célia explica que ninguém fica tímido, muito pelo contrário, o problema enfrentado é de animais agitados. “Você chega e bate um papo com o dono, não dá muita ênfase para ele. Deixa o equipamento de lado e aos poucos ele vai chegando e daqui a pouco você conversa com ele”, narra.

Na casa deles, os pets ficam à vontade até para um banho assim. (Foto: Célia Nazarko/Seu Pet Star)
Na casa deles, os pets ficam à vontade até para um banho assim. (Foto: Célia Nazarko/Seu Pet Star)

Para sair tudo ao natural, tempo para dedicação também é indispensável. “Você não pode chamar ele para fazer a foto, tem que deixar vir o momento. Eu não gosto de forçar uma situação, se precisar, eu volto no outro dia. Ele tem que se divertir”, enfatiza a fotógrafa.

A assinatura de Célia volta e meia está em trabalhos voluntários. Ela recolhe animais e sempre posta fotos com pets que procuram um lar. Os serviços que o estúdio móvel oferece vão pet book a partir de 15 imagens tratadas e uma para ampliação até 50 fotos ou como preferirem os donos.

No Facebook, os fotógrafos compartilham também as histórias tristes que carregam cada patinha. Uma das promoções que circulou pela rede foi para que os fãs compartilhassem fotos de animais com deficiência. A imagem mais curtida levaria um ensaio e a ganhadora foi uma gatinha com paralisia nas patas traseiras, encontrada na estrada para Aquidauana. O trabalho está divulgado na Fan Page  e o telefone de contato do estúdio é o 3042-1912.

Os serviços que o estúdio móvel oferece vão pet book a partir de 15 imagens tratadas e uma para ampliação até 50 fotos ou como preferirem os donos.  (Foto: Célia Nazarko/Seu Pet Star)
Os serviços que o estúdio móvel oferece vão pet book a partir de 15 imagens tratadas e uma para ampliação até 50 fotos ou como preferirem os donos. (Foto: Célia Nazarko/Seu Pet Star)
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