Para conhecer Outback já no primeiro dia, público enfrenta fila sem reclamar
Enfim de portas abertas na Capital, o Outback levou campo-grandenses dispostos a enfrentar fila na inauguração da casa, no Shopping Campo Grande, na tarde desta terça-feira. Para conhecer como seria o sabor do restaurante aqui, valeu até esperar 1h30 sem reclamar.
O primeiro da fila chegou às 16h, Duas horas antes do restaurante abrir, Eurípedes Pereira dos Santos, de 50 anos, já estava ali, guardando a mesa para a família toda. "Eu perguntei se podia deixar o nome, eles disseram que era por ondem de chegada e fiquei", conta. Pelo horário, até pensou que já teria 'concorrentes' por lugares, mas estava em vantagem. "Não tinha ninguém. Como eu sabia da inauguração, ficamos na expectativa", completa. No fim, ele, a esposa, a filha e uma neta dizem que valeu a pena. "Olha aí", apontando para a mesa com um aperitivo de batatas fritas que leva queijo e bacon. "E ainda abriu mais cedo, eu tinha vindo preparado para ficar 2h", ressalta.
De fato, o Outback começou o expediente 30 minutos antes, justamente pelo movimento do público que tanto aguardava lá fora. "Faltam ainda 6 minutos para abrir oficialmente e já estão todos acomodados, nas mesas", afirma o gerente regional, Naldo Barbosa. A capacidade da casa é de 244 pessoas sentadas e mais 22 opções de espera no balcão do bar e em mesas altas. Lugares já ocupados em apenas meia hora de abertura.
Voltando para a fila, os que aguardavam lá fora ainda deixavam os nomes com o número de lugares que a mesa deveria ter e levavam um 'pager' nas mãos, que sinalizaria quando as cadeiras tivessem disponíveis. Na espera, os clientes eram surpreendidos com aperitivos do restaurante. As cebolas gratinadas com molho em copinhos, eram de graça, para que a fila fosse "tolerável". "Olha, nem sabia que tinha isso, dá para ficar na fila assim", brinca a dentista Camila Yumi, de 30 anos.
O engenheiro agrônomo Bruno Goellner, de 35 anos, precisou convencer a esposa de que não estaria absurdamente lotado. "Eu cheguei 5h15, ela falou que seria impossível, eu a convenci e quando chegamos aqui perto, vimos que não tinha tanta fila. Acho que todo mundo estava pensando nisso e poucos vieram", acredita Bruno.
Na saída, os clientes se mostravam satisfeitos, tanto pelo que comeram, como pelo serviço. Os consumidores que o Lado B entrevistou entraram na casa logo na abertura e sairam entre 19h e 19h30, ou seja, um tempo de 1h30 a 2h de permanência na mesa.
"Estava muito bom, eles mantiveram o padrão tradicional, um atendimento bom, embora estivesse lotado e para Campo Grande, que normalmente não tem atendimento assim... A cada 10 minutos a Patrícia, que estava nos atendendo, perguntava se faltava alguma coisa", descreve o empresário Alexangelo Dembogurski, de 29 anos. Ele e a namorada comeram os pratos carro chefe da casa: a "Bloomin' Onion", cebola gigante empanada e as "Ribs ond the Barbie", costela suína com molho barbecue. Os dois somaram R$ 85,65 e mais as bebidas e gorjeta, o casal pagou R$ 100. "É o preço e nós vamos voltar", resumiu o empresário.
Junto da esposa e de um filho, o empresário Carlos Alberto Gomide Júnior, de 54 anos, também só contabilizou elogios. "Nós chegamos 5h30, em 15 ou 20 minutos, já entramos, isso porque é inauguração. No Rio de Janeiro se fica 2h para entrar, a fila é normal, mas foi muito bom", detalha. Os três comeram a costela suína, a batata frita com queijo e bacon de entrada e pediram uma massa para a criança que os acompanhava, de 8 anos. "Foi o mesmo sabor e uma qualidade de atendimento melhor, eu acho que deixou uma boa impressão, penso que está no mesmo patamar dos demais", completa. A conta deu em torno de R$ 115.
A estudante Flávia Brito, de 17 anos, chegou logo que as portas abriram, junto dos pais. Como também já conhecia a rede em outras cidades fez questão de pedir o prato de costume. "Muito bom, eu pedi a mesa coisa e estava igual, os garçons foram bem atenciosos, toda hora perguntando se faltava alguma coisa", coloca. A funcionária pública Marlúcia Motta, de 53 anos, só completou dizendo que era visível que os atendentes não tinham experiência. "Eles não tem, mas estavam sendo acompanhados, é só uma questão de prática também", pontua. Juntos, o trio gastou R$ 156, com uma entrada, três pratos e bebidas.
Pela primeira vez num Outback, a comerciante Lilian Rodrigues, de 51 anos, veio a convite da filha. "Viemos pela novidade, eu nem sabia que existia", brinca. O cardápio ela fala que se 'enrola' para dizer o que pediu pelos nomes serem todos em inglês. "Pedimos uma entrada, a da cebola e uma massa, é uma porção satisfatória para duas pessoas tranquilamente, achei atendimento excelente e que continue assim, não só na inauguração", espera.
Quanto ao preço, as duas pediram uma entrada, um prato principal, uma sobremesa e bebidas que totalizou a conta em R$ 100, incluindo a gorjeta. "É um preço acessível em relação à vida noturna de Campo Grande. Pelo local, espaço e atendimento, o preço é justo".