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Diversão

Ano começa com principais boates da Capital de portas fechadas

Com a extenção do toque de recolher, Valley anunciou mais uma vez que vai suspender as atividades temporariamente; veja onde mais

Lucas Mamédio | 07/01/2021 08:25
Valley anunciou mais uma vez que irá suspender temporariamente suas atividades (Foto: Paulo Francis)
Valley anunciou mais uma vez que irá suspender temporariamente suas atividades (Foto: Paulo Francis)

É um filme que se repete desde o ano passado, vai decreto vem decreto, as boates de Campo Grande abrem e fecham as portas para não tomarem prejuízo. Mais uma vez, a maior boate sertaneja da Capital, a Valley, anunciou que vai suspender suas atividades até, pelo menos, o novo toque de recolher acabar, no dia 21. Ele está estabelecido das 22h às 5h.

“Com o anúncio do novo toque de recolher a Valley Pub vai suspender suas atividades até normalizarem os horários. Estamos confiantes que em breve voltaremos com nossa programação normal”, disse a administração da boate, que chegou até a anunciar o encerramento permanente, mas voltou atrás meses depois.

Outra casa noturna, a Daza, uma das maiores de Campo Grande para o público LGBTQ+ ou para quem curte música pop, também está fechada. Porém, a decisão foi tomada bem antes, ainda em dezembro, quando as medidas recrudesceram.

“Estaremos temporariamente fechados até que seja normalizada a situação atual”, publicou o perfil oficial da boate.

Importância do toque – A Prefeitura de Campo Grande prorrogou o toque de recolher até o dia 21 de janeiro. A manutenção da restrição se dá ao aumento constante de casos e mortes por covid-19.

Mato Grosso do Sul já registra 2.459 óbitos desde o início da pandemia e 139.152 casos confirmados, com 1.582 novos infectados registrados, mais de 1 pessoa por minuto.

A outra preocupação é sobre os leitos hospitalares na região. No total, há 601 pacientes internados em unidades clínicas ou de terapia intensiva, em unidades públicas ou privadas de saúde.

Apenas entre as UTIs (unidades de terapia intensiva) da macrorregião de Saúde da Capital, a ocupação está em 96% – ou seja, apenas 4% das vagas estão disponíveis para receberem pacientes.

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