Em Bonito, abertura de festival leva cerca de 10 mil a praça
Cerca de 10 mil pessoas, segundo estimativa da PM (Polícia Militar), prestigiaram a abertura da 13ª edição do Festival de Inverno de Bonito, na noite desta quarta-feira (25), na Praça da Liberdade, região central da cidade.
O evento que este ano homenageia o poeta Manoel de Barros foi aberto por aproximadamente 50 crianças e adolescentes, integrantes da Banda Municipal Som das Águas, do Instituto Visão de Vida.
Foram eles que deram as boas vindas aos visitantes. A grande maioria por trás dos instrumentos, alguns vestidos de palhaços, sobre pernas de paus e algumas meninas de balizas, em coreografias dignas de aplausos.
A primeira atração musical foi o cantor Sérgio Regis, que subiu ao Palco Fala Bonito por volta das 9h30, depois de um queima de fogos. Em entrevista coletiva, Sérgio elogiou a cidade, o festival e aproveitou para falar sobre o DVD “Amigos”, que ainda será gravado e tem previsão para lançamento até o final deste ano. “São músicas nordestinas”, adiantou.
Questionado se ainda acredita ter espaço no cenário sertanejo após a explosão do estilo universitário, o cantor garantiu que sim e afirmou que gosta da “música moderna”, embora a vertente já tenha sido explorada por outros cantores como Zezé de Camargo.
A apresentação de Sérgio Reis durou cerca de 1 hora e antecedeu ao show de Alcione. Segundo estimativa da organização do evento, a cantora levou cerca de 3 mil à Praça do Festival, na Grande Tenda.
No total, foram disponibilizados 4,5 mil ingressos para venda. A área em que o show foi realizado tem capacidade para 8,5 mil pessoas.
O prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo, afirmou que o festival de inverno é um evento que está se consolidado na cidade. O município, declarou, está preparado para receber turistas e visitantes. “É um grande festival, um grande evento que nos orgulha muito”, disse.
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB) chegou a sobrevoar Bonito na noite de ontem (25), mas o avião não pousou por falta de teto.
Foi o que anunciou o presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Américo Calheiros, que o representou durante a abertura do festival.