Em noite chuvosa, 150 médicos ganham show surpresa de Titãs
Os Titãs se apresentaram em Campo Grande na noite deste sábado (23) em um evento surpresa
Bastou Titãs subir no palco e abrir o show com Sonífera Ilha para o temporal previsto cair com tudo em Campo Grande, às 23h20 aproximadamente, mas nessa hora ninguém mais ligava para a chuva. Os convidados do evento – em homenagem a médicos anestesiologistas e 50 anos de uma empresa reconhecida na cidade – ficaram enlouquecidos quando viram que a grande surpresa da noite era a presença de Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto acompanhados por Beto Lee e Mário Fabre com um repertório de qualidade inesgotável.
Antes das homenagens e o início do show, o buxixo já rolava solto pelo salão de festas Murano, na Avenida Afonso Pena, sobre quem era a principal atração da noite. Em algumas mesas a presença de os Titãs já era certeza, mas em outras havia suspeita até de Sidney Magal.
Enquanto isso a empresária e cerimonialista responsável, Eliane Batista, batalhava para manter o sigilo. Pedido da própria empresa que guardou segredo até os últimos minutos, para presentear mais de 150 médicos e também alguns colaboradores. Alguns, claro, ficaram sabendo da apresentação logo que a banda embarcou em São Paulo e chegou a Campo Grande por volta das 10h20 de sábado.
O evento foi realizado pela Servan Anestesiologia, que em fevereiro completou 50 anos de história em Campo Grande e esperava esse momento de retomada para fazer um grande baile, com homenagens e música boa.
A ideia de trazer Titãs foi do diretor administrativo Paulo André Costa Novaes, que não abandonou a frente do palco enquanto os artistas cantavam. Com repertório da banda na ponta da língua ele até se emocionou.
“Acho que essa banda tem uma história longa, contempla o idoso e o jovem. A nossa empresa tem pessoas de 25 a 90 anos, então acho ela agradou a todo mundo. Além disso, é a banda que mais inspirou em toda minha vida, na minha adolescência, sem gostei. Então eu bati o pé que eu queria um show do Titãs em nossa celebração”, disse o diretor.
A banda chegou bem próximo do horário previsto para a apresentação e não aceitou falar com a imprensa. Mas no palco falou da emoção de voltar a fazer shows presenciais e fez agradecimentos à classe médica. “Muito obrigada por tudo que vocês nos fazem”, agradeceu Tony Bellotto.
O show começou com “Sonífera Ilha” e seguiu com “Porque eu Sei Que É Amor”, “Isso”, É Preciso Saber Viver” e “O Pulso”. Os músicos ainda dedicaram a canção “Enquanto Houver Sol” a todos os médicos presentes. Além de outros clássicos, Titãs encerrou a noite com “Bichos Escrotos” após inúmeros pedidos de “mais um” do público.
Após 1h30 de apresentação a banda deixou o palco e foi embora debaixo de chuva mesmo, mas sem tocar Marvin, que o público pediu fervorosamente. Mesmo assim, ninguém parece ter saído dali insatisfeito.
O médico anestesiologista Armando Vieira de Almeida também dançou e cantou todas as canções da banda. “A história é importante, Titãs faz parte da minha adolescência, da época de colegial na década de 80, e foi fantástico tê-los aqui. Acredito que isso foi importante para outros”, disse.
Marcos Leite Gomes também era um dos mais animados. “A vida passa e a gente precisa celebrar, nós cuidamos de vida, nosso objetivo é a vida que está na nossa frente. É gente cuidando de gente e essa homenagem será inesquecível”.
Além do show nacional, a empresa ainda realizou homenagens com uma galeria de fotos dos presidentes que já passaram pela instituição e também os médicos que deram início a trajetória da empresa, como Edson Tognini, Paulo Kiyotaka Oshiro, Mauro Correa Lima, João Pereira Rosa e Walter Duailibi (in memorian) representado pelo filho Miguel Duailibi Neto.
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