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Sabor

Na Barão, garçom toca o sino para avisar aos clientes que boteco vai fechar

Paula Maciulevicius | 20/11/2013 06:22
O toque do sino avisa os clientes que faltam 20 minutos para o bar fechar as portas. (Fotos: João Garrigó)
O toque do sino avisa os clientes que faltam 20 minutos para o bar fechar as portas. (Fotos: João Garrigó)

O bar tem cara de boteco, mas de um lado uma mesa de frios com salames e rosbife e do outro um sino que é o aviso aos clientes de que a casa fecha em 20 minutos. Na rua Barão do Rio Branco, as mesas de madeira na varanda são um convite ao campo-grandense que quer conhecer o que a franquia do interior de São Paulo trouxe para cá, o Salomé Bar e Café.

No cardápio, além da mesa de frios que traz seis opções de queijo, temperos, presunto recheado, rosbife e tomate seco, a porção carro chefe da casa é um convite à parte. “Uma tigela forrada de palmito, carne de sol e o molho que é segredo da casa. É muito gostoso”, comenta o proprietário Ricardo Villaça, de 49 anos.

A proposta do bar, segundo ele, é de um botequim. “Não digo chique, mas muito bem arrumado”, descreve. A cara por dentro e por fora do Salomé é padrão da franquia. Tijolos à vista e paredes vermelhas. Dentro, ventiladores que fazem o barulho de estarem ligados e uma decoração que forra as paredes de cachaça.

“São mais de 30 rótulos de cachaça. Aqui é um bar cervejeiro, mas também tem o clube do uísque”, conta. O cliente que preferir compra a garrafa, põem o nome e deixa trancado no armário a sete chaves, junto da garrafa de cachaça Anísio Santiago, a mais cara do bar, de R$ 350.

A brincadeira do sino foi ideia de Ricardo e cliente tem levado na esportiva “15, 20 minutos antes de fechar, a gente toca. O toque já passa a informação do encerramento da cozinha e da saideira também”, narra.

Palmito Salomé de carne seca, porção é vendida a R$ 37,90. Há também opção de frango, por R$ 33,90.
Palmito Salomé de carne seca, porção é vendida a R$ 37,90. Há também opção de frango, por R$ 33,90.
Decoração e degustação: bar tem parede forrada de cachaças. São mais 30 rótulos para beber.
Decoração e degustação: bar tem parede forrada de cachaças. São mais 30 rótulos para beber.

A variedade de cachaças na casa vai parar em drinques que misturam frutas, refrigerantes e sucos. O que a gente vê nos cardápios por aí, no Salomé é tudo feito da cachaça artesanal. Vendida a dose ou a garrafa, a bebida é sempre servida gelada.

No bar ninguém pode reclamar de cerveja quente. O copo chega à mesa trincando mesmo, depois de sair de um freezer congelado. Os valores das cervejas são os mesmos do mercado de bares da cidade.

No total foram quase quatro anos de preparação até abrir as portas. Ricardo Villaça também é dono da Pastel D’ouro da avenida Tamandaré e descobriu a franquia ao acessar o ranking das 100 melhores empresas do ano no ramo de entretenimento.

“O nome me chamou atenção e passei três anos indo a Sorocaba, conhecendo desde a margem de lucro”, contabiliza. Depois da ideia, foram mais sete meses em busca do melhor ponto. Uma das coisas que levou em conta foi o desvio da rota de bares da Afonso Pena, que encarecem o custo ao cliente.

“Fugi um pouco da Afonso Pena, aqui o campo-grandense gosta de sentar lá fora, ter uma área descoberta e um espaço interno, no caso de chover, também poder entrar”.

O local é amplo e dispõem de seis garçons para o atendimento. O bar abre de segunda à sábado, a partir das 17h e o endereço certinho é rua Barão do Rio Branco, 2141.

O bar abre de segunda à sábado, a partir das 17h e o endereço certinho é rua Barão do Rio Branco, 2141.
O bar abre de segunda à sábado, a partir das 17h e o endereço certinho é rua Barão do Rio Branco, 2141.
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