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Sabor

Restaurante abre as portas vendendo o Cupim como especialidade

Paula Maciulevicius | 16/09/2013 07:08
Restaurante abre as portas vendendo o Cupim como especialidade
Servido da telha, o gosto é de uma carne macia, bem temperada e saborosa. De deixar no chinelo qualquer cupim de churrascaria tradicional. (Fotos: João Garrigó)

A comida chega à mesa na telha. De um lado lascas de cupim, de outro mandioca. A casa que leva o mesmo nome que a carne abriu as portas na última quinta-feira, em Campo Grande, com a proposta de trazer para o gosto campo-grandense o que em São José do Rio Preto já virou mania.

A curiosidade é ver no prato uma carne que a gente, pelo menos quem está de fora, pouco vê saída frente à picanha e costela, por exemplo. O primeiro questionamento perante os donos foi este “o cupim se vende sozinho?” A resposta foi unânime “sem sombra de dúvida, o cupim se vende como especialidade”.

A porção chama cupim casqueado e serve até três pessoas. Fora o prato, o buffet oferece salada à vontade. O cheiro da carne já é a maior propaganda do estabelecimento. Se tivesse como transmitir aquele aroma de churrasco de domingo, os leitores sentiriam como se o cupim estivesse no quintal de casa.

O local escolhido para abrigar o cupim é na Ricardo Brandão, próximo a Câmara Municipal, onde no histórico de abre e fecha em Campo Grande, já vendeu muita coisa no ramo de lanchonete e restaurante.

Restaurante abre as portas vendendo o Cupim como especialidade
Tirado da churrasqueira em lascas e servido da mesma forma, porção serve até três pessoas.

A carne não é pré-cozida, não vai ao forno e nem nada disso. Vem do jeito que está para o espeto onde é assada. Para montar o prato o cupim precisa estar no ponto, no máximo, bem passado. A telha é que vem do forno para manter aquecido o prato até o fim da refeição.

O gosto é de uma carne macia, bem temperada e saborosa. De deixar no chinelo qualquer cupim de churrascaria tradicional.

O dono da marca, João Botelho, de 38 anos, fala que a casa que já tem 13 anos, em Rio Preto, vende em média seis toneladas de cupim por mês. Ele começou o negócio porque sempre foi o churrasqueiro entre os amigos e o corte que levava era o cupim. “Quando precisei montar um comércio pra mim, tive essa ideia”, conta.

Aqui na Capital que a Casa do Cupim abre a primeira franquia. São cinco sócios, do interior de São Paulo, que por gostar muito do cupim da cidade paulista, decidiram apostar. “Sou de São José do Rio Preto, conheci a casa há dois anos e queria abrir um novo negócio, por achar falta do restaurante que resolvi trazer para cá”, reforça Cristiano Rodrigo Parmezan, 37 anos.

Restaurante abre as portas vendendo o Cupim como especialidade
Sócios do interior de São Paulo abriram as portas em Campo Grande para vender o que sentiam falta.

O outro sócio, Carlos Henrique Pedrini, 28 anos, conta que foram quatro meses de planejamento entre achar o local, reforma e trazer a marca para Campo Grande.

“Churrascaria de rodízio tem de monte e na janta não se como igual almoço, por isso servimos prato a La carte e a aceitação está sendo muito grande, aqui não tem nada assim, é um negócio novo pra cidade”, comenta.

Tirando o carro chefe da casa, o restaurante oferece picanha, frango e porções. No cardápio eles deixam claro que não cobram os 10%. Entre as cervejas, uma variedade à opção do cliente.

A Casa do Cupim abre de terça a domingo, das 17h até meia-noite e fica na avenida Ricardo Brandão, 18, próximo à Câmara Municipal.

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