Cai o volume e aumenta a receita com exportações de carne suína de MS em 2022
Preço melhora em função da ajustada relação entre oferta e procura do produto
Boletim técnico do Sistema Famasul, mostra que as exportações de carne suína in natura sul-mato-grossense totalizaram US$ 2,94 milhões em receita e 1,30 mil tonelada no mês de outubro de 2022. Nos dez meses de 2022 foram embarcados para o exterior US$ 29,5 milhões e 13,2 mil toneladas, aumento de 4,20% na receita e queda de 12,39% no volume quando comparado ao mesmo período de 2021.
O Brasil faturou US$ 1,95 bilhão e embarcou 836,7 mil toneladas, esse resultado refletiu em retração de 8,56% na receita e queda de 3,27% no volume quando comparado ao igual período de 2021. Mato Grosso do Sul respondeu por 1,51% da receita brasileira com exportações de carne suína e ocupou o sexto lugar no ranking nacional.
Glória de Dourados foi o município que mais originou animais para abate em MS no mês de Outubro/2022, seguido de São Gabriel do Oeste e Dourados.
O principal destino da carne suína de MS é Hong Kong. O País respondeu por 25,50% da receita com as vendas externas de carne suína in natura do estado com a compra de 3,5 mil toneladas. O segundo lugar no ranking, com 15,94%, foi ocupado pelos Emirados Árabes. Singapura, em terceiro lugar, com 15,55% da receita e 1,70 mil tonelada.
Preços
No mês outubro de 2022 o preço base para suíno vivo foi cotado a R$ 5,50/kg, apresentando alta de 3,77% em relação a setembro. A oferta de carne suína se mantém ajustada à demanda o que estimula a recuperação no preço. No comparativo anual houve retração nominal de 1,78% frente aos R$ 5,60/kg de outubro de 2021. O valor médio dos dez meses de 2022, foi de R$ 5,11/kg, resultado 10,50% menor que os R$ 5,71 registrados nos dez meses de 2021.
Relação de troca
Em outubro de 2022, a relação de troca entre suíno, milho e farelo de soja foi “um quilograma de suíno possibilitou aquisição de 4,56 kg de milho ou 2,29 kg de farelo de soja”. O resultado representou ganho de 5,90% na relação suíno versus milho e retração de 9,76% entre suíno e o farelo de soja quando comparado ao mês de outubro de 2021. A alimentação ainda come a maior fatia do faturamento do setor, 81%.