Alvinho cresceu: vídeo mostra evolução de tamanduá albino descoberto em MS
O animal foi encontrado em dezembro de 2022, na região de Três Lagoas
Único tamanduá-bandeira albino no mundo, Alvinho está crescendo com muita saúde e disposição. Ele foi descoberto em dezembro de 2022, na Fazenda Barra Bonita I, na região de Três Lagoas, distante 327 quilômetros de Campo Grande. A última vez que ele foi pesado pela equipe de monitoramento, em setembro, estava com 15kg.
O ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) publicou vídeo, na última quinta-feira (21), mostrando a evolução do animal, que com três meses pegava carona nas costas da mãe, e agora com pouco mais de 1 ano, já consegue andar sozinho pela natureza.
O mamífero recebeu um colar de monitoramento via GPS colocado por pesquisadores do instituto. Os profissionais também estão desenvolvendo estudo inédito com Alvin para compreender como será a adaptação dele, com características incomuns, no Cerrado.
O monitoramento que o acompanha quer identificar se a alteração genética do albinismo vai mudar seu comportamento na natureza e torná-lo mais vulnerável aos predadores.
O primeiro tamanduá-bandeira albino foi encontrado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) em agosto de 2021, mas pouco tempo depois, pesquisadores do ICAS o encontraram morto com sinais de predação.
Pelo claro - O albinismo limita a produção de melanina, gerando animais com pelagem de coloração clara ou aloirada.
Normalmente, os tamanduás-bandeira possuem uma pelagem marrom-acinzentada com uma grande faixa preta nas costas, que é de extrema importância para a sua sobrevivência, pois ajudam na sua camuflagem contra possíveis predadores, e também ajudam a filtrar os raios solares.
A mãe de Alvinho apresenta as características típicas de um tamanduá-bandeira. Os filhotes que nascem com outra coloração, em alguns casos, são rejeitados no reino animal.
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