Bombeiros do Paraná vão ajudar no combate a incêndios no Pantanal
Ao todo serão 30 militares enviados para a região ainda nesta quarta-feira
Trabalho de combate a incêndios no Pantanal ganha reforço com equipe do Corpo de Bombeiros do Paraná nesta quarta-feira (16). Os militares já estão em Campo Grande e devem ser enviados para a região das queimadas ainda hoje.
De acordo com o tenente-coronel Fernando Carminati, são 30 militares que vão dar apoio às equipes que já estão no local. Metade do efetivo será encaminhado para Corumbá e os outros 15 vão para Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, conforme a demanda.
Na manhã desta quarta eles participaram de uma reunião com o comandante geral do Corpo de Bombeiros coronel Joilson Alves, que além de dar as boas vindas, deu as orientações necessárias e os militares seguem para os locais onde ficarão sediados.
O evento foi realizado no Centro de Proteção Ambiental do Corpo dos Bombeiros, dentro do Parque das Nações Indígenas e contou com a participação do titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar ) Jaime Verruck, o coordenador da Defesa Civil Estadual tenente-coronel Fábio Catarineli e o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública Antonio Carlos Videira.
O Pantanal enfrenta o maior incêndio florestal dos últimos anos, com pelo menos 1,4milhão de hectares devastados pelo fogo.
Situação de emergência – No dia 14 de setembro o Governo do Estado decretou situação de emergência por 90 dias em Mato Grosso do Sul, por conta dos incêndios no Pantanal e destacou que é preciso adotar “respostas urgentes” para a situação.
Na ocasião foi citado que já são 1.450.000 hectares de áreas queimadas no Mato Grosso do Sul e que o mês de setembro ainda continua “crítico”, com ocorrências bem acima da média dos anos anteriores.
Com esta medida fica autorizado a mobilização dos órgãos estaduais, assim como atuação de pessoas voluntárias para conter os incêndios florestais. Também poderá fazer campanhas de doações para arrecadar recursos e ainda se permite entrar nas casas, para prestação de socorro ou evacuação.
O decreto também autoriza usar propriedades particulares, quando existir “eminente” perigo público. Ficam dispensadas as licitações para compra de materiais, contratações de pessoal em ações emergenciais para conter o aumento das queimadas.