Durante 3 meses, PMA faz operação especial contra pesca predatória no Pantanal
Fiscalização será feita nos rios Paraguai, Miranda, Aquidauana e afluentes e outros de pesca proibida
A partir de hoje até o fim de setembro, a PMA (Polícia Militar Ambiental) realiza a Operação Pesca Legal para coibir a pesca predatória, feita com uso de petrechos proibidos. O trabalho irá reunir 70 policiais das companhias de Campo Grande e Corumbá, com foco em rios da região do Pantanal.
Com as 27 subunidades, as companhias desenvolverão operações com duração de 72 horas, pelo menos duas ao mês, com datas definidas por cada comandante.
A temporada de pesca foi reaberta em março de 2022, mas há rios em Mato Grosso do Sul em que a modalidade é proibida. Onde é liberada, há restrições de uso de petrechos.
Segundo a PMA, a fiscalização será feita pelas sete subunidades da 1ª Cia de Campo Grande e da 2ª Cia de Corumbá no Rio Paraguai e seus afluentes, incluindo a região pantaneira, além dos rios Aquidauana, Miranda e afluentes.
Alguns rios, como o Nioaque, Formoso e Rio da Prata, onde a pesca é proibida, também terão atenção preventiva especial. Em virtude da facilidade de avisos via celular aos pescadores sobre a fiscalização nos rios, equipes também desenvolverão fiscalização em estradas de acesso aos cursos d’água.
A PMA informou que a irá utilizar drones na fiscalização, equipamento que permite visibilidade maior de área e identificação de potenciais pescadores ilegais.
Desde 2020, só é permitido ao pescador levar um exemplar de peixes de espécie nativa (por exemplo: pacu, pintado, cachara, jaú, dentre outros), além de cinco exemplares de piranhas, dentro das medidas mínima e máxima. Se a espécie pescada estiver fora dos tamanhos permitidos, deve ser solta imediatamente no local. Já a pesca do dourado segue proibida até 2024, conforme Lei 5.231, Lei nº 5.321 de 10 de janeiro de 2019.