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Meio Ambiente

Mato Grosso do Sul teve a 3ª maior temperatura do país em outubro

Inmet mostra média de 36ºC, mas municípios, como Porto Murtinho, chegaram a registrar acima dos 40ºC

Por Gustavo Bonotto | 31/10/2023 23:01
Bola de fogo no céu de Campo Grande, em dia de sensação térmica de 45ºC. (Foto: Juliano Almeida/Arquivo) 
Bola de fogo no céu de Campo Grande, em dia de sensação térmica de 45ºC. (Foto: Juliano Almeida/Arquivo)

Mato Grosso do Sul foi o terceiro estado mais quente do país durante o mês de outubro, segundo levantamento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), divulgado na tarde desta terça-feira (31). O estado fica atrás de Minas Gerais (São Romão - 44) e Mato Grosso (Cuiabá  - 43,8), respectivamente.

A onda de calor que afetou especialmente a região Centro-Oeste fez com que a média mensal de temperaturas máximas chegasse a 36ºC em todos os 79 municípios. No entanto, Porto Murtinho lidera o ranking sul-mato-grossense após registrar 43,4ºC no dia 17 de outubro.

Corumbá (42,5), Coxim (42,2), Miranda (42), o distrito de Nhumirim (41,5), Água Clara (41,3), Três Lagoas (40,9), Aquidauana (40,8) e Amambai (40,7) também figuram entre os municípios com temperaturas acima da média esperada.

Ainda segundo o levantamento, Campo Grande foi considerada uma das capitais mais quentes, após registrar poucas chuvas e máxima de 39,4ºC no dia 23 de outubro. Já a amplitude térmica foi atingida dez dias antes, com mínimas de 17,2ºC no dia 13.

A média normal de chuva para o mês é de 150 milímetros, e o instituto registrou apenas 18,6 mm, o que representa 12%.

Previsão - O primeiro dia de novembro deve registrar chuvas leves em boa parte do estado. De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), entre terça e quarta-feira, podem ocorrer acumulados de chuva significativos. Para Campo Grande são esperados 25 milímetros.

Para Dourados é esperado volume de 30 milímetros e para Ponta Porã, 20 milímetros. Em Três Lagoas, leste do Estado, podem ocorrer pancadas de chuva com acumulado de até 25 milímetros.

O Cemtec explica que essas instabilidades são resultados do intenso fluxo de calor e umidade relativa do ar. Além disso, uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai favorece a formação de nuvens e chuvas no Estado.

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