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Meio Ambiente

Medidas para proteger rios começa ainda este mês, anuncia secretário

Audiência pública foi realizada na manhã desta segunda-feira na Câmara Municipal de Bonito

Gabriel Neris e Aline dos Santos, enviada especial a Bonito | 10/12/2018 14:52
Audiência pública foi realizada na manhã desta segunda-feira em Bonito (Foto: Kísie Ainoã)
Audiência pública foi realizada na manhã desta segunda-feira em Bonito (Foto: Kísie Ainoã)

Representando o governo do Estado na audiência pública que debate a poluição nos rios de Bonito, o titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, afirmou nesta segunda-feira (10) que mudanças para proteção dos rios já estão previstas ainda para dezembro.

Segundo ele, a previsão é que seja publicada em dezembro a portaria com o comunicado de solicitação ambiental para cortar árvores nativas isoladas. Além disso, os produtores terão que apresentar um plano de conservação do solo, projeto técnico apresentado no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para quando houver transição do pasto para soja.

O governo estuda ainda decreto a partir de 1º de janeiro para conversão de multa. O proprietário poderá reverter suas penas em ações para custear a resolução. A lei eleitoral proíbe que seja feita ainda este ano.

Em parceria com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), o governo ainda pretende dar iniciado ao Soja Plus, programa de agricultura sustentável. O governo pretende regulamentar uma lei de atividades em torno do rio.

Verruck também disse que o CAR (Cadastro Ambiental Rural) será prioridade para por em prática o plano de recuperação de áreas. Nele, o produtor informa que manteve a área de proteção, senão terá que se dedicar a ações ambientais. No Estado, 100% das fazendas estão cadastradas, porém o governo federal poderá prorrogar o prazo nacionalmente.

A lama que cedeu de duas fazendas atingiu o Rio de Prata. Ontem a visibilidade era de 4 metros, enquanto o ideal é de 10 metros. A situação motivou a audiência pública na Câmara Municipal de Bonito nesta segunda-feira.

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